Uma missão de Hermione Granger

By OliversLestrange

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Tudo deveria ter acabado com a queda de Voldemort. Mas não foi o que aconteceu. E de repente ela estava alter... More

Capítulo 1: O início
Capítulo 2: O primeiro passo
Capítulo 3: A Ordem da Fênix
Capítulo 4: Novas Alianças
Capítulo 5: O plano
Capítulo 6: A Câmara Secreta
Capítulo 7: A descoberta de Sirius
Capítulo 8: Severus Snape
Capítulo 9: O encontro
Capítulo 10: Regulus Black
Capítulo 11: A cabana dos Gaunt
Capítulo 12: O natal
Capítulo 13: O vínculo de almas gêmeas
Capítulo 14: O diário de Tom Riddle
Capítulo 15: A Caverna de Cristal (Parte I)
Capítulo 17: Perdas
Capítulo 18: os Prewett
Capítulo 19: Aniversários
Capítulo 20: Especulações
Capítulo 21: Fenrir Greyback
Capítulo 22: O Ministério da Magia
Capítulo 23: A eleita
Capítulo 24: A verdade para os Potter
Capítulo 25: Travessuras
Capítulo 26: A garota Amaldiçoada
Capítulo 27: Legilimência
Capítulo 28: O Diadema (Parte I)
Capítulo 29: O Diadema (Parte II)
Capítulo 30: O Diadema (Parte III)
Capítulo 31: Sem mentiras
Capítulo 32: Decisões estúpidas
Capítulo 33: A instauração do caos

Capítulo 16: A Caverna de Cristal (Parte II)

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By OliversLestrange

O barulho do mar que entrava pela fenda da caverna era assustador e tornava o clima ainda mais pesado, o ar era denso, salgado e o clima era frio como uma geleira. Sirius e Remus imediatamente acionaram as luzes de suas varinhas e elas caminharam lentamente à frente, guiando o caminho. Os quatro deixaram o elfo aterrorizado na entrada olhando para o mar revolto, Monstro tremia violentamente, provavelmente pelas lembranças do que o Lorde das trevas o obrigou a fazer.

Protetoramente, Sirius se colocou ao lado dela, segurando seus dedos fortemente entre os seus, a obrigando a ficar ao alcance dele, e se mostrando disposto a assassinar qualquer um que se aproximasse dela. E como sempre se sentia quando estava ao lado dele, Hermione sentiu seu coração se aquecer e seu carinho por Sirius nunca foi tão grande, um homem leal e protetor como o inferno, fazendo jus ao animagus que era.

- Não há nada aqui. - disse Remus esticando a mão para a enorme pedra que tapava o fim do que seria a caverna aos olhos dos trouxas.

- O primeiro passo para entrar na caverna é o sangue. - Hermione se agachou e pegou uma pedra, finalmente se soltando de Sirius, a castanha cortou a palma da mão sem conter um ofegar de dor. O sangue começou a fluir pelo corte e a deslizar por sua palma, se acumulando em uma pequena poça, então ela colocou a mão espalmada na parede a marcando com seu sangue.

Hermione riu. Era crucial para adentrar a caverna que o sangue oferecido fosse o de um verdadeiro bruxo e considerando que Hermione acabou de abrir a caverna, Tom Riddle perdeu totalmente seu argumento em sua própria armadilha. Preconceituoso de merda.

As paredes começaram a tremer e Sirius a puxou novamente para ele, fazendo Hermione revirar os olhos apesar de sentir estranhamente segura e feliz com o ato. A passagem se abriu e os quatro se pegaram observando o cenário à sua frente, as luzes das varinhas de Remus e Sirius não sendo mais necessárias porque a caverna brilhava com as águas do inferi, no meio daquele lago sombrio havia uma ilha. A ilha onde estava depositado o medalhão.

- O medalhão está lá. - Hermione disse curando sua mão e adentrando a caverna após se revirar nos braços de Sirius para se libertar, ela observou que na margem do lago havia um barco de madeira velha e gasta, composto também por uma criatura encapuzada.

- Mas que porra é essa? - perguntou Remus surpreso.

- Um intermediário. - respondeu Regulus caminhando junto deles.

Hermione retirou um galeão de dentro do bolso de seu jeans e entregou para a criatura encapuzada, a mão cadavérica sendo estendida para ela, enviando arrepios de ansiedade para sua espinha.

- Isso é seguro? - perguntou Sirius desconfiado - É a porra de um lago de inferi, Hermione.

- Eles só vão nos atacar quando chegarmos lá encima.

- E como vamos sair mesmo? - perguntou Sirius analisando o barco.

- Regulus terá de estar acordado para convocar Monstro e nos desaparatar daqui. - ela encarou Remus e Sirius - Por isso, o mais importante é manter Regulus vivo, ok? - tanto Remus quanto Sirius a encararam como se tivesse nascido uma nova cabeça ao lado de seu ombro.

- Você perdeu completamente o juízo, passarinho? - ele a agarrou pelos antebraços e Hermione sentiu dor física quando olhou em seus olhos cinzentos. Ela viu desespero.

- Vai ficar tudo bem, Sirius. Eu prometo. - ela sorriu, mas sabia que não havia chegado aos olhos.

- Não pode me prometer isso. É inteligente o suficiente para saber. - a voz do Black tremeu um tom e Hermione se aproximou, soltando-se de seu aperto e segurando seu rosto entre suas próprias mãos, vagarosamente ela aproximou seus lábios do dele. Foi apenas um toque, apenas um segundo, foi apenas um beijo de despedida caso algo desse errado.

- Vai ficar tudo bem. – ela repetiu – Mas você tem que me prometer uma coisa, se eu não sair dessa você precisa salvar Gideon e Fabian Prewett.

- Não sair dessa? Como você pode cogitar isso, Hermione? – Sirius a puxou para mais perto dele, seus narizes se tocando – Você tem que sobreviver Hermione.

- Na segunda semana de fevereiro. – ela sussurrou para ele – Eu não sei exatamente o lugar, você vai precisar os seguir para saber. Por favor.

Ela teve de desviar os olhos de Sirius, porque seu olhar quebrado a afetou muito mais do que Hermione esperava. Relutantemente, ela se separou dele, sentindo o coração dentro de seu peito bater violentamente contra as costelas, a adrenalina começando a ser liberada enquanto ela iria enfrentar umas das missões mais difíceis em seu cronograma de heroína.

- Bem, você e Remus irão proteger Regulus, custe o que custar. - ela evitou olhar para qualquer um deles, principalmente o olhar de Sirius, uma vez que seu semblante atormentado ainda era vivo o suficiente na mente de Hermione. Quando ninguém respondeu ela foi obrigada a olhar para os dois marotos "Vocês me entenderam?" seu tom de voz significava que não havia uma barganha ali.

- Claro, Hermione. - respondeu Remus, quanto a Sirius, ele apenas balançou a cabeça em concordância. E quando se virou Hermione tentou não se apegar a imagem dele tocando os próprios lábios.

Eles entravam no barco, mal cabendo todos eles ali dentro. Hermione foi ao lado de Sirius e atrás de Regulus e Remus, o Black mais velho foi relutante em larga-la, praticamente a puxando para seu colo, ele estava claramente apreensivo, Hermione observou, olhando para as águas do lago que estavam atravessando, intercalando seu olhar entre os inferi ali embaixo e a morena ao seu lado. Hermione tinha uma vaga ideia dos pensamentos que o assombravam naquele momento. Porque a assombravam também. Ela bem poderia morrer no lugar de Regulus Black.

E então tudo estaria acabado.

Alguns minutos depois eles chegaram à borda, a mão cadavérica indicando para que descessem, o lobisomem e o sonserino foram primeiro e os outros dois depois. Eles caminharam em direção da pia no centro da ilha de pedras brilhantes, Hermione olhou as águas que a compunham e no fundo o medalhão enorme, elegante e brilhante se exibia para que ela o pegasse. Claro que não seria tão simples, nada sobre Voldemort era, talvez fosse a coisa mais difícil que Hermione já fez em toda a sua vida.

- Assim que eu tomar essa poção, não serei mais a Hermione de vocês, serei uma chorona implorando por misericórdia, não impeçam Regulus de me dar a poção. - ela olhou para o Black mais novo - E você não pare de me obrigar toma-la. Assim que acabar pegue o medalhão e incendeie tudo com o fogo maldito, apenas restando tempo suficiente para que saiamos daqui... Quando tudo pegar fogo, o lorde das trevas saberá que quem descobriu seu segredo está atrás de suas outras horcruxes, que o anel de Gaunt destruído não foi só uma coincidência, e que a partir de agora, o restante das horcruxes estarão ainda mais protegidas. - um silêncio acometeu a todos, Sirius olhando entre ela e os inferi pela milésima vez naquele minuto - E vocês dois, protejam Regulus, só ele pode completar essa missão com sucesso. - ela os encarou com olhos severos, e antes que pudesse fazer qualquer outra coisa, ela foi tomada por um abraço de Sirius, um abraço furioso e apertado que quase esmagava suas costelas. Ela o sentiu respirar fundo, o rosto enterrado na curva de seu pescoço, e havia tanta tensão nos ombros dele que chegava a doer em si própria.

- Faça isso direito, passarinho, eu não posso perder você. - ele beijou a pequena parte de pele exposta do pescoço de Hermione, enviando sensações enigmáticas até a ponta do dedo do pé da grifinória, ele se afastou para que pudesse encarar os olhos dela - Eu simplesmente não posso, me ouviu? - ele repetiu baixo o suficiente para que apenas ela o ouvisse, a castanha o abraçou mais uma vez, forte, mas rápido. Então ela se afastou de vez, dando um último olhar para a íris cinzenta do Black mais velho, em seguida ela se virou para Regulus e acenou com a cabeça.

- Bom, vamos começar então. - ela disse após pigarrear para quebrar a tensão, tirou o diário de Riddle da bolsinha e entregou para Regulus - É seu agora, você sabe o que fazer independente do que acontecer comigo. - Regulus olhou relutante para ela enquanto esticava a mão sobre o caderno de capa preta, ele a guardou dentro das vestes e acenou com a cabeça. Sem precisarem de qualquer aviso, Remus e Sirius se posicionaram levantando alas de magia defensiva, como se elas realmente pudessem conter aquelas criaturas obscuras. - Pronto?

- Conseguiremos fazer isso Granger. - Regulus disse obstinado e então pegou o cálice com a primeira dose da poção que a enfraqueceria até ao estado de quase morte.

- Esse eu pretendo beber sozinha se não se importa. - ela pegou o cálice das mãos dele e olhou para a água falsamente límpida, soltando um longo suspiro ela o virou de uma vez. Quando chegou ao final sua garganta queimava e seu estômago se revirava, seu sangue de repente parecia mais gelado, apesar das gotas de suor se formando por boa parte de seu corpo, e ainda havia sua cabeça, Deus, sua cabeça estava a ponto de explodir.

Regulus rapidamente retirou o cálice das mãos de Hermione e pegou mais líquido de dentro da bacia, movendo sua mão rapidamente para os lábios de Hermione. E mais uma vez. E mais uma vez. Até que Hermione caiu de joelhos nas pedras no chão, a poção a enfraquecendo, mas a lucidez ainda presente. Naquele momento a varinha de Sirius e Remus soltaram os primeiros feitiços, os inferis conseguindo chegar até a margem da ilha e subindo lentamente através das pedras brilhantes.

- Não me force a beber mais... por favor... - Hermione suspirou virando a cabeça para o lado quando Regulus ia lhe dar mais uma dose, o Black vislumbrou mais uma vez a bacia e havia tanto liquido lá ainda, parecia que se enchia a cada retirada, mas Hermione o havia explicado sobre a ilusão.

- Vamos lá, Granger.

- Eu não quero... por favor, não me obrigue.... - ela tentou acertar um tapa no cálice nas mãos de Regulus, mas ele desviou e se lembrando claramente das regras que ela ditou segurou a cabeça da castanha firmemente com uma mão e colocou o cálice em seus lábios a mandando beber. Hermione chorava e se debatia como podia enquanto o líquido era engolido. - Eu te odeio, eu vou morrer e a culpa será sua... - ela gritou entre tossidas, chorando copiosamente.

Sirius estava batalhando com criaturas infernais naquele exato momento e podia jurar que teria se dado melhor se não estivesse a ouvindo gritar daquele jeito, implorando para que seu irmão bastardo a deixasse em paz, que não a forçasse a sofrer daquela maneira... Ele se pegou três vezes dando as costas aos inferis e dando três passos em direção a eles, pronto para socar o nariz de Regulus e embrulhá-la em seus braços, lhe prometendo que ninguém mais iria machuca-la. Mas então ele se lembrava de ela lhe implorando para não fazer nada, do olhar nos olhos castanhos, de Hermione dizendo que ele deveria focar e que a única esperança deles era Regulus ser bem sucedido e conseguir os tirar dali. Então ele teria de fazer seu papel de merda, teria de ser torturado ouvindo seus gritos para que ele pudesse salva-la. E porra, Sirius sabia naquele instante que ele faria absolutamente qualquer coisa para salva-la.

- Cuidado Almofadinhas! - berrou Remus lançando um jato de luz azul em sua direção, acertando dois inferis que se aproximaram dele como um raio - Por favor, foque no que está fazendo!

- Você diz como se fosse fácil! Está ouvindo-a gritar? -berrou Sirius lançando um olhar para Hermione bem no momento em que Regulus segurava firmemente sua cabeça enquanto colocava mais uma vez o líquido para dentro de seu corpo, seu rosto pálido e molhado por suor e lágrimas. Merlim, ele queria bater em seu irmão por segurá-la daquele modo.

- Sirius.... Sirius me ajude... Você me prometeu que sempre me salvaria... Tire seu irmão daqui... - ela gritou tão alto aquilo que fez o coração de Sirius parar - Você prometeu que me salv... - ela não prosseguiu porque Regulus a fez beber do cálice mais uma vez.

- Está acabando.... Eu juro que está... - a voz de Regulus disse a ela, mas o olhar de Hermione se colocou ao Black mais velho, que travou a olhando. E o olhar que ela lhe deu iria assombra-lo pelo resto de seus dias, era um olhar de decepção.

- Eu te odeio Sirius Black, Ron teria me salvo... Por isso eu nunca serei sua! NUNCA! - ela gritou se debulhando em lágrimas.

- Porra Sirius, eu sou só uma pessoa. - disse Remus jogando uma explosão vermelha nas costas do animagus - Você precisa se concentrar – Lupin o segurou pelos ombros e chacoalhou, lhe tirando o estupor as palavras de Hermione o deixaram, seu coração despedaçado - Aquela não é a nossa Hermione, e ela vai morrer se você não fizer essa porra direito!

Sirius balançou a cabeça e então começou a lutar novamente, lançando feitiços para todos os lados, mas sempre consciente da morena mais bonita que ele já pousou os olhos implorando em seu nome, implorando para ser salva, dizendo que ele era um bastardo mentiroso, que ele não ligava para ela...

- Está acabando, está acabando... - ele dizia entre feitiços, sendo cada vez mais parecia difícil prosseguir, a ouvindo ser torturada ali, a poucos metros dele, a ouvindo ser a droga da isca na armadilha do lorde das trevas... Era terrível, era demoníaco e era desesperador.

- Consegui! - berrou Regulus retirando o medalhão metálico de dentro da pia, naquele momento um batalhão enorme de inferis deixaram o lago e avançaram sobre eles.

- Não vamos conseguir conter! - gritou Remus, mas Sirius já não ouvia mais nada, ele estava com o olhar fixo na figura inconsciente no chão parecendo tão... tão... sem vida. - Rápido Regulus, lance o fogo maldito!

Regulus retirou sua varinha e Remus ergueu a sua conjurando a magia obscura, Sirius não achou que conseguiria fazer qualquer outra coisa a não ser o que fez, correr até Hermione e a pegar em seus braços.

"Passarinho... Hey meu passarinho... Acorde, nós vamos sair daqui..." Sirius só se lembra de escovar seus dedos pelo rosto suado dela, do calor que sentiu ao redor contrastando com a frieza na pele do corpo que estava em seus braços, ele não ouvia o coração dela bater, não ouvia uma lufada de ar em seus pulmões, ele não ouvia seu corpo trabalhando... – Não, não, não, não pode ser... Não, não, não, não, não..." ele repetia enlouquecidamente olhando para o rosto dela... seu rosto sem cor... seu rosto frio e sem vida. Merlim... O lorde das trevas não a tiraria dele tiraria?

Sirius levantou a cabeça quando ouviu um grito do irmão e só então notou que estavam em apuros, os inferi estavam por toda parte, e o fogo maldito avançava por toda a caverna, inclusive sobre eles. Então ele olhou para Hermione e em seguida para seu irmão.

"Independente de tudo, protejam Regulus" a voz dela voltou a ele mais uma vez e Sirius se levantou lançando feitiços para todas as direções afastando os inferi deles, fazendo sua função para salvar seus amigos e seu próprio futuro.

- Convoque Monstro agora! - berrou Sirius sentindo o calor do fogo maldito e de repente o elfo estava ali, assustado e aterrorizado com as chamas e as criaturas que via.

- Nos tire daqui! Todos nós, Beco Diagonal. - Monstro hesitou, provavelmente pelo mesmo motivo que fez com que todos olhassem para o mesmo local, não muito longe deles todos observaram o fogo consumir o diário e o medalhão, fazendo com uma explosão acontecesse, uma nevoa negra deixou os objetos obscuros e um grito longo e arrepiante rompeu pela caverna que começou a tremeluzir e tremer, duas partes da alma de Voldemort acabaram de ser destruídas e Sirius se sentiu poderoso. Aquele filho da puta estava a um passo mais próximo da destruição. Quando a caverna começou a desmoronar sobre suas cabeças, todos saíram do torpor – Monstro, nos tire daqui já! - gritou meu irmão mais uma vez sentindo a queimadura em seu braço piorar.

E então tudo girou para Sirius antes que pudesse sequer alcançar o corpo inerte de Hermione depositado sobre as pedras brilhantes, e estranhamente, eles haviam retornado não para o apartamento de Hermione, mas sim para a casa dos gritos. Todos os três homens e o elfo apareceram ali, jogados ao chão devido a uma aparatação de emergência. Regulus blasfemou e tremeu quando sentiu a dor ardente por seu braço agora desfigurado.

- Porra! - disse sentindo a dor lancinante.

Sirius se levantou e correu os olhos pela sala. Ela não estava em lugar nenhum.

- Onde está meu passarinho? - ele disse em voz baixa se levantando e vasculhando a sala toda – Cadê a Hermione? - ele perguntou aos outros que olharam em volta, a voz de Sirius tremeu quando ele perguntou pela terceira vez - Cadê meu passarinho? - a garganta formou uma bola que tornou impossível engolir, seu peito apertou tanto que travou sua respiração e então a raiva se ascendeu como uma fogueira quando olhou para o elfo no canto da sala, agindo como se estivesse se escondendo. – Você! Sua criatura fétida e nojenta, onde está Hermione? Você a deixou na caverna para morrer? - gritou a plenos pulmões, o Black irado, Remus teve de interceptar Sirius quando ele partiu para cima do elfo doméstico - Onde ela está? Se você a deixou lá... - ele nem poderia imaginar o que faria se tivessem a deixado naquela caverna para morrer - Me leve de volta lá Monstro, eu sou um primogênito Black e você vai fazer o que eu estou mandando, agora!

- Eu não obedeço a traidores de sangue... - murmurou a contra gosto a pequena criatura enrugada.

- Você vai me obedecer! - Sirius se jogou empurrando o corpo de Remus a fim de chegar até a criatura que tremia contra a parede.

- Chega Sirius, ele jamais iria atender qualquer coisa que dissesse se continuar agindo assim - interveio Regulus com uma careta de dor, o braço ainda doendo como o inferno – Monstro, por favor, onde está Hermione? - o elfo não respondeu e se encolheu mais, como se quisesse esconder a informação, como se estivesse lutando para revela-la.

- Você nos traiu? - Regulus perguntou - Alguém pediu para que a pegassem? - a realidade que bateu em Sirius foi assustadora e tudo diante de seus olhos ficou vermelho - O que droga você fez monstro?

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