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— O que? — balbuciei tentando entender o que haviam acabado de me falar

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— O que? — balbuciei tentando entender o que haviam acabado de me falar.

Já era outro dia, ontem eu e minha mãe dormimos em uma pousada por perto já que estava tarde, para hoje nos encontrarmos com o Jae. Só que não foi bem assim como planejamos, assim que chegamos ao hospital, Lia e Jinyoung nos abordaram desesperados, com a notícia de que Jae desapareceu.

— Ele fugiu do hospital, ontem quando eu e a Lia saímos para a escola... — Jinyoung fala preocupado e me entrega um envelope fechado — É pra você.

Na frente do envelope estava escrito  "Só leia isso se você for a Nari"

Arqueio a sobrancelha e solto um mínimo sorriso amarelo, tentando abrir a carta e pensando o motivo de Jae ter feito isso.
Conseguindo ler o conteúdo, meu sorriso desaparecia aos poucos, deixando todos da sala me olharem nervosos.

— Por favor não seja isso que eu tô pensando... — Passo os olhos pela carta, com uma voz trêmula, minha respiração quase cessava desesperadamente com meu nervosismo.

Jinyoung percebe as minhas  pernas e mãos tremerem e me ajuda a sentar na cama de hospital, a qual antes Jaebeom ficara.

— O que foi Nari? — Lia encosta as mãos em minhas costas e me acaricia de leve, apreensiva.

— O Jae... — Solto o papel e me apoio no Jinyoung atônita, em busca de consolo para não ter um colapso alí mesmo. — O meu Jae... — Solto um grito histérico de agonia enquanto deixo as lágrimas caírem.

— O Jae o que, Nari? — Minha mãe me olha com um olhar preocupado.

Olho para todos daquela sala, com uma visão embasada, sinto as batidas do meu coração acelerar e uma angústia junto com falta de ar consumir o meu corpo.

                              (...)

— Iremos investigar isso senhorita se acalme, ele não deve ter ido muito longe.  — O policial termina de ler a carta de Jae havia escrito pra mim.

— Como eu deveria me acalmar? Eu quero apenas que vocês ajam! — Minha mãe reclama com ele.

— Quer ir um pouco para fora hum? — Lia pergunta me acariciando os cabelos e limpando minhas lágrimas — Você parece muito abalada meu bem...

— Eu... Preciso salvar ele, eu prometi Lia! Eu prometi! — Solto leves socos em seus braços e me escorrego devagar no chão do corredor da delegacia.

— Você fez o que pode Nari... Você fez o que pode — Se abaixa para me dar um abraço apertado.

— Jovem, você tem ideia do lugar que ele poderia estar? — Aceno que não com a cabeça.

— Ele, disse que adorava ver o mar... — Tento me recompor e falar, mesmo querendo não acreditar no que podia ter acontecido.

— Então vou mandar uma patrulha para vigiar por lá. — Ele se aproxima de mim tentando falar algo para me consolar, porém hesitou e entrou na sala de computadores.

— Vamos filha? — Minha mãe pousa seus olhos desanimados sobre mim — Eles vão o encontrar, é melhor você ir descansar.

Olho brevemente para ela e espremo os olhos.
Isso não podia estar acontecendo, Jae por favor esteja bem...

— Já que a casa de vocês está sem nada, podem dormir na minha, eu explico para minha mãe. — Lia sorriu fraco.

— Tudo bem menina, não queremos ser um peso. Eu e Nari iremos para algum hotel por perto. — Minha mãe termina e tenta me levantar.

              Semanas depois~

— Encontramos um corpo, parece ser o jovem, mas ainda iremos fazer a autópsia para confirmar. — A voz do senhor sai como facadas em todo o meu corpo.

Depois de semanas... Era claro que teria acontecido o que eu mais temia, mas eu não quero aceitar isso. Eu apenas gosto de pensar que ele estaria em algum lugar por aí tentando fugir desse mundo cruel, e logo depois de ele ter respirado um pouco, voltaria aos meus braços com aquele sorriso único, que só ele tem. O sorriso que faz meu coração palpitar como um louco...

— Obrigada senhor... — desligo a chamada e me deito na cama, sinto minha garganta arder e meus olhos queimarem.

"Não chore por mim Nari... "

Me lembro do que ele tinha escrito para mim, por que eu não iria chorar Jae? Por que você não pensou em mim? Em você...

— Por favor que não seja você Jae... — Mexo na pulseira que ele tinha me presenteado.  — Eu espero que não seja você, de verdade. — Em sussurro solto a minha voz embargada.

E foi assim a noite toda, chorando baixinho em profundo desespero. Eu perdi meu pai, e agora o Jae, por que ainda continuo deixando todos a minha volta pensar que estou sendo forte?

Abraço o travesseiro o mais apertado que pude, e tento fechar os olhos pesados pelas lágrimas que desciam por horas. Assim me fazendo adormecer e tentar esquecer de tudo. Ou não...

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Recomendação de música:

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Bom... Estou de volta!

Calma lá, estou devendo a carta do Jaebeom. Deixei para um capítulo separado, pois é um pouquinho grande.

Temos longos mas poucos passos até o fim dessa fic, então sejam pacientes🙃

Por favor não me odeiem... Tem um motivo para eu ter feito tudo isso, eu amo vocês e obrigada por me acompanharem até aqui!!

Estou meio insegura com esse capítulo, então por favor deixem o feedback, eu quero melhorar.

DEMONSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora