34

1.3K 86 19
                                    

[+16]


Pego no sono sem querer e acordo desnorteada. As luzes estão apagadas e posso sentir a presença de Aron aqui, espreguiço-me antes de olhar para sua direção. Sem avisos ele acende a luz e eu pisco atordoada.

- Que horas são? – pergunto me acostumando com a claridade.

- Nove da noite. – resmungo ao perceber que dormir por três horas e não vou pregar os olhos tão cedo.

Aron que estava sentado e com as costas apoiadas na cabeceira inclina seu corpo sobre o meu antes de beijar minha testa carinhosamente. Estar com ele é completamente diferente de qualquer coisa que eu imaginaria, Aron é carinhoso, preocupado e protetor. As coisas estão correndo rapidamente e isso me assusta, mas estar perto dele parece ser minha única opção.

As emoções esquisitas que tomam conta de mim quando o observo são novas. E é impossível não perceber minha própria excitação e isso me envergonha. Quando Aron me tocou, experimentei as melhores sensações e quero isso novamente, mas sou incapaz de tomar uma atitude.

Levo minha mão ao seu rosto, que paira sobre o meu, e o acaricio. Olho para seus olhos verdes e um suspiro me escapa, e lá vamos nós. Um sorriso conhecedor aparece no seu rosto e ao mesmo tempo em que fico envergonhada fico confusa. Ele não pode saber o que se passa na minha mente.

- Sabia que lobos têm sentidos apurados? – ele segura meu olhar enquanto fala, até começar a se mover – Audição, - ele deposita um beijo no meu nariz – visão – um beijo na minha bochecha – olfato. – sua boca chega até a minha e eu percebo o que está acontecendo.

Separo minha boca da sua antes de segurar sua nuca e esconder meu rosto na curva do seu pescoço fazendo com que ele ria. Sua mão aperta minha cintura e meu rosto segue escondido.

- Se serve de consolo, eu estou tão excitado quanto você. – deve estar da cor de um tomate.

- Pare de me envergonhar. – peço e ele gargalha.

Ele se afasta um pouco de mim e volta a apagar a luz. Feito isso ele se abaixa ainda mais e se inclina.

- Melhor assim? – pergunta com a voz rouca.

- Não. – ele ri – Foi você que acabou de afirmar que seus sentidos são apurados, aposto que pode me ver.

- Ainda bem que posso. Imagina não poder ver a sua perfeição? – e estou vermelha novamente.

Antes que eu possa pensar em algo para responder, ele abaixa a cabeça e cola sua boca na minha. No começo é lento e calmo, mas logo percebo que preciso de mais e aprofundo o beijo alcançando sua nuca e o puxando ainda mais para mim.

Eventualmente, a falta de ar chega, mas ele não se afasta. Seus beijos descem para o meu pescoço e um arrepio percorre a minha espinha, os lábios sugam a minha pele e uma pontadinha de dor aparece. Isso provavelmente vai deixar uma marca.

Sua boca desce ainda mais e seu corpo agora cobre o meu, sua mão segura minha coxa e faz pressão, empurrando levemente. Abro as pernas para que ele possa ficar ali e suspiro quando a boca chega a minha barriga, meu corpo todo arrepiado e ansioso.

Suas mãos empurram a minha blusa para cima e eu de automático a seguro quando chegam ao meu peito fazendo com que Aron levante cabeça.

- Não precisa se esconder de mim, linda. – diz e sua voz manda mais calor ainda para o meio de minhas pernas.

Sem pensar paro de impedi-lo e ele empurra a camiseta até que eu tenho que me levantar e ajudá-lo a passar pela minha cabeça. Depois ele volta a sua trilha de beijos e logo sua boca cobre o meu mamilo e chupa fazendo com que eu emita um ruído e feche meus olhos. Ele da toda a atenção para um dos meus seios e depois para o outro antes de descer seus beijos outra vez. Estou tão inebriada que nem penso antes deixá-lo tirar minha calça jeans e a minha calcinha vai junto.

SalemOnde histórias criam vida. Descubra agora