Rendición

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Notas Iniciais: Oie gente, tudo bom? Espero que sim! Antes de iniciar o capítulo eu quero falar sobre um fato do capítulo anterior que eu achei extremamente interessante no meio das minhas pesquisas e que esqueci de falar nas notas finais dele. Lembram-se que eu cito Samantha Barbash? Pois bem, ela é uma figura da vida real e foi uma golpista que botou pra fuder literalmente, com os caras que caiam na lábia dela, é uma união bizarra de história real que deu certo que até virou filme depois que uma jornalista publicou a história dela no próprio blog. Só que eu decidi trabalhar com algumas diferenças do universo da Samantha, porque no final ela se deu mal por ansiar demais, coisa que a Normani já é bem esperta... a história da Samantha iniciou depois de uma carreira de Stripper, ela literalmente chamou umas meninas e iniciaram os reais golpes, elas drogavam os clientes, porém sempre levavam consigo uma prostituta real, aquela que faria sexo com os caras se eles realmente insistissem muito antes de conseguir drogar eles, o que não vai acontecer em Wickedness, eu decidi que vou dar um sentido empoderador para inteligência das minhas personagens, de fato eu não tenho intuito de glamourizar a prostituição e sim vou glamourizar a quão fácil uma mulher consegue fazer um homem de idiota, e nisso ambas as histórias caminham no comum. Samantha drogava estes caras, e simplesmente roubava TUDO de limite que havia para si no cartão deles, sem pensar, era um roubo sem volta, já Normani cobra por um serviço, um valor fixo de programa, onde ela simplesmente só não dá ao cliente aquilo que de fato ele paga, para que no final eles até voltem achando que tiveram aquilo que pagaram, caminhamos em sentidos tênues e opostos, talvez eu insira algum novo momento da Samantha na história, com alguma aparição porque ela é uma figura emblemática e bem real que me deu inspiração, porém vou deixar vocês curiosos sobre ela, busquem conhecê-la no perfil da Jessica Pressler, o artigo se chama "The Hustlers at Scores" é bem interessante. Vamos ao capítulo?

Espero que gostem, boa leitura.

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Alguns dias no Passado

— Mãe, antes de ir para Houston, há algo acontecendo e eu preciso resolver porque fui eu que iniciei. - Lauren informou a Clara que seguindo a fala temerosa de sua filha se mostrou evidentemente desconfortável com o que ela tinha a revelar. Sua mente ia longe naquilo que presumia.

— Sim?

— Uma das imigrantes mexicanas que ingressou com esse último grupo no país, acabou se envolvendo com gente de Martinez e Ashley, não sobre o tráfico nem nada, mas com a presença e ajuda dele, eu não sei bem para onde ele a enviou e eu realmente preciso saber para que a igreja tente ajudar, ela pode estar correndo perigo ou fazendo algo muito ruim sob o apoio deles. - Lauren revelou para a mãe a observando recostar na porta de seu quarto, a advogada adotava o tom prático e pensativo.

— Não é algo ruim? Tem certeza de que essa imigrante não está envolvida nos crimes dele? - Clara questionou tentando observar a situação em tom amplo.

— Não sei bem, ela não parece inclinada as coisas deles, eu só estou pensando em ajudar como pudermos, até mesmo Padre Hernández se mostrou apto a isso tudo, só vamos tentar? Se de fato tudo der errado nós deixamos isso de lado. - Lauren afirmou realmente pesarosa que sua mente não tivesse um ponto de alívio sequer sobre Karla Navarro.

Clara observou sua agonia e decidiu que lhe daria novamente aquele voto severo de confiança, muito tempo já havia se passado, precisavam atropelar aquilo ou não viveriam bem pelo resto de suas vidas.

— Tudo bem, tenho certeza que Ashley tem muito a me falar, descobrirei esta informações amanhã e assim que possível voltamos para Houston. - Clara afirmou severamente, notando que Lauren pareceu se iluminar em otimismo com sua sugestão.

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