three

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(n/autora: att dupla ontem e hoje, somos muito queridas né)

Sam POV

Ed e eu estávamos sem camisas e ele estava sorridente em meu colo e eu apertava sua barriga macia e era como se eu estivesse apertando uma almôndega gostosa. Minhas mãos subiram ao rosto do menor e eu depositei um beijo em sua testa, fazendo-o corar imediatamente.

"Sam, eu preciso que você seja a salsicha do meu pão, a cenoura da minha salada, você me entende, hm?", ele direcionou seu olhar para minha boca e passou seu dedo indicador sobre ela. "E eu preciso que esses lábios sejam o furo do meu prego"

Acordei do sonho com um estrondo em minha janela.

Esfreguei meus olhos e abri a janela rapidamente, olhando para baixo, o que eu não teria feito se não houvesse inalado um delicioso cheiro doce. Meus olhos encontraram Ed, que havia jogado um bolinho em minha janela.

"Rapunzel, jogue os seus cabelos!", ele gritou e sorriu.

Eu revirei os olhos. "O que diabos você faz aqui em...", olhei para o meu relógio que indicava 3:21 da madrugada. "...plenas 3:21 da madrugada? E com um bolinho despediçado? Não podia simplesmente tocar a campainha?"

"Eu tentei, cara, mas você não abriu", ele cruzou os braços. "E eu sabia que você iria acordar com o bolinho", ele riu. "Agora abre a porta pra mim!"

Ed POV

"Furo do meu prego, Sam?"

"O-oque?", ele gaguejou com os olhos arregalados.

"Não sei, eu ouvi você gritando isso enquanto dormia", eu ri enquanto Sam abria a porta do quarto dele pra mim. "Tipo, gritando mesmo, se não eu não poderia ouvir lá de baixo"

"Só um sonho", ele olhou para os lados. "Fique a vontade. Sério", ele tirou a camisa. "Pra você ver como pode ficar a vontade"

Eu me engasguei com a minha própria saliva. "SAM VOCÊ É UM LOBO? COMO VOCÊ NUNCA CONTOU PARA MIM?", arregalei os olhos e posicionei minha mão contra o meu peito em expressão de horror. "TONY RAMOS?"

"Ed, sou eu, Sam, seu amiguinho da cafeteria"

"Sam?", fechei os olhos e suspirei em alivio. "Pelo amor de Deus, eu nunca vi pelo crescer tão rápido!"

Ele revirou os olhos. "Então, Ed, porque você veio aqui?"

"Oh...", eu corei e olhei para o lado e ele arqueou as sobrancelhas. "Eu vim devolver isso", sorri amarelo e entreguei as chaves do carro dele.

"Ah...", ele ficou encarando as chaves. "Você não tem uma digestão muito boa pra isso aí sair inteiro né?", ele franziu o cenho e eu dei de ombros. "Hm, obrigado, eu acho...", ele pegou as chaves na ponta dos dedos e largou ela na mesa mais próxima.

Olhei para a janela e percebi que havia começado uma tempestade. "Oh, merda", murmurei.

"O que houve?", Sam me questionou curioso.

"A tempestade", bufei. "Posso dormir aqui hoje?", eu me virei para ele e percebi ele corando.

"Claro que pode, Ed", ele deu um leve sorriso. "Sempre que quiser."

Eu sorri alegre, eu era muito acostumado a dormir em casas de amigos, mas aquela casa foi a que me deixou mais contente. Me perguntei se era pelo estoque gigante de salsichas empanadas ou se era por causa de Sam. Provavelmente, a segunda opção, o que era muito incomum, porque salsichas empanadas... são salsichas empanadas gente. Eu realmente gostava de Sam.

(n/autora: beijos no core de vcs, comentem e votem se não vcs vão lamber o suvaco do tony ramos)

My Sweet Whale × Ed&Sam AU☽Onde as histórias ganham vida. Descobre agora