— O que isso significa?

— Cada flor representa uma vida. Quando o ovo é chocado, a pessoa morre.

— COMO ASSIM?

— Não grite, vai causar uma avalanche — disse a voz. — Quanto mais rachaduras, mais perto da morte a pessoa está.

— Por que ovos?

— Porque não ovos? — rebateu. — A vida é frágil como um ovo, não vejo melhor representante.

— Quem é você?

— Eu já disse, não é hora de você saber.

— Por que devo acreditar no que diz?

— Porque a vida de sua amada depende disso.

Um estalo pode de ouvido, rapidamente, Natsu olhou para o ovo com o nome de Lucy e viu uma pequena rachadura.

— Nos vemos depois, Dragneel.

— Espera! Como faço para sair daqui?

— Isso é simples, basta você acordar.

—— / / —— / / —— / / —— / / —— / / ——

— Natsu... Natsu... NATSU! — gritou alguém em seu ouvido.

— NÃO FUI EU! — gritou em resposta, caindo da cama em seguida.

— Você estava sonhando com o quê? — perguntou Happy. — Estou tentando te acordar já faz cinco minutos.

— Eu? Eu estava sonhando que a Erza estava correndo atrás de mim — mentiu, torcendo para o Exceed acreditar.

— Cruzes, esse sim é um sono terrível. Ainda bem que te acordei...

— Sim. Obrigado, amigão.

— Não precisa agradecer, amigo é para essas coisas.

— Como foi a missão?

— Tranquila, só precisávamos colher algumas frutas, mas foi muito divertido sair com a Wendy e a Charlie. Marcamos até outra missão para o mês que vem.

— Outra? Fui trocado — fingiu chorar.

— A culpa não é minha se você parece uma bola de demolição fazendo missão.

— Agora eu sou o culpado?

— Eu que não sou.

— Acho que deveríamos ir em uma missão.

— Eu acabei de chegar de uma.

— Então você fica.

— Hum! Está querendo ir em uma missão só com a Lucy estranha — sorriu sapeca.

— Claro que não! — virou o rosto.

— Vocês se “gooooooxtaaaaam”.

— Happy...

— É verdade — confirmou com a cabeça. 

— Happy...

— Você ouviu isso? Tem alguém me chamando. Voltou mais tarde — deu um passo para atrás.

— HAPPY! VOLTA AQUI!

— SOCORRO! — gritou rindo, enquanto abria suas asas e começava a voar.

A perseguição começou frenética. Happy não sabia se ria, gritava ou voava. Natsu por outro lado se atrapalhou com a bagunça ao ponto de mal conseguir sair do lugar. Cada passo era um novo tropeço que o levava para o chão.

O exceed vendo a dificuldade do amigo, resolveu sentar no chão para ficar esperando ele se aproximar o suficiente para que ele pudesse voltar a fugir.

Quando Natsu se aproximou, Happy voltou a voar, indo até o outro lado as casa, vendo o rosado cair em cima de uma pilha de roupas sujas.

— Acho que temos que arrumar essa bagunça — disse o rosado, levantando-se do chão, derrotado.

— Não posso sair por uma semana que essa casa vira um chiqueiro. — resmungou, sendo ignorado.

A arrumação começou lentamente, a preguiça não queria deixar que arrumassem o caos que eles mesmos criaram. Recolher roupas, procurar pratos escondidos, varrer, tirar pó. Quanto mais organizavam, mais bagunça parecia surgir diante de seus olhos.

Nessa hora, eles arrependiam-se amargamente de não terem evitado aquela situação antes.

Natsu aproveitou o momento para pensar. O sonho ainda o incomodava, já que não sabia se o que tinha acontecido era verdade ou só fruto de sua imaginação. Nada do que tinha acontecido fazia sentido em sua cabeça.

— A dúvida pode ser sua ruína — disse uma voz em sua cabeça, a mezma do sonho.

Nessa hora, Natsu arrepiou-se e teve a certeza de que algo de ruim aconteceria em breve.
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Obrigada por ler, até o próximo :3

Espectro FlamejanteWhere stories live. Discover now