Capítulo 8 ♡

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Bruno França

- O que aconteceu Fernando, porque exagerou na bebida? - O seguro em meus braços, seus pés fazendo a gente balançar um pouco, e tento manter ele em pé. Ele faz um biquinho e seus olhos enchem de lágrimas, porra do caralho, não gosto nenhum pouco de ver ele assim.

- Por causa de tudo, por causa da minha vida. Meu irmão me deixou, todo mundo me deixa. - Ele fala e sua voz quebra, quando ele começa a chorar.

- Eu estou aqui Fernando. - Falo, com toda a verdade que há em mim.

- Mas eu não posso ficar com você.

- Porque não? - Falo me sentindo nervoso.

- Você não é para mim. - Fala com a voz embolada, enfiando sua cabeça em meu peito e aspirando meu cheiro.

- E quem disse isso?

- A vida. Ela faz questão de esfregar as coisas boas em minha cara e depois tirar essas coisas de mim. Não quero te perder. Não mesmo. Aaaai como você é cheiroso. - Fala voltando a chorar. Minha vontade é rir. Mas também estou preocupado com o que ele falou. Quero com toda certeza ter algo com ele. Mas com essas falas dele  mostra que ele sente muito medo de entrar em um relacionamente. Perder seu irmão do jeito que aconteceu, afetou muito sua vida.

- Olha para mim Fernando.

- Não, seu cheiro tá gostoso. Me sinto seguro aqui.

- Olha para mim pequeno. - Insisto e ele o faz. Seus olhos estão em mim e seguro seu rosto.

- Não importa o que aconteça, eu sempre estarei do seu lado, você não vai perder mais ninguém, e nem adianta fugir Fernando. Você é meu. - Falo com toda a convicção que há em mim.

- Me beija. - Ele pede. Me inclino sobre ele e deixo um beijo em seu nariz, sentindo o cheiro da bebida nele.

- Só quando você estiver sóbrio. Bebida não combina com você pequeno. Para o banho. - Ele resmunga algo que não escuto e sai tropeçando. O seguro e guio  antes que ele caia escada a baixo.

Chegamos em seu quarto e lhe ajudo com as roupas, ele fica nu em minha frente e olho todo aquele corpo, que Deus me ajude. Com uma força que não sabia que eu tinha lhe ajudo a se lavar sem lhe atacar.

Visto uma camisa nele e uma cueca vendo seu pênis lindo, branquinho, com algumas veias aparecendo e engulo a vontade de lhe chupar inteiro antes que eu lhe engolisse.

Seus olhos parecem pesados com o sono e lhe deito em sua cama, lhe cobrindo com o cobertor. Antes que eu me mova, sua mão está em meu braço, seus olhos presos no meu.

- Dorme aqui. - Quem em sã consciência negaria esse pedido?

- Volto já pequeno, vou dar a mamadeira de Ana. - Ele suspira e solta meu braço, fechando os olhos.

- Ana. - Ele murmura.

Saio do quarto, faço o leite de Ana, e depois que ela toma tudo, checo se está tudo bem com ela e sigo até o quarto do meu pequeno bêbado. Não vou deixar eles sozinhos com Fernando daquele jeito, e isso não é uma desculpa para dormi agarrado ao seu corpo.

Me sento a beirada da cama e coloco a babá eletrônica ao meu lado na cabeceira, me deitando e me emfiando em meio ao lençóis, e logo o corpo de meu pequeno está colado ao meu, passo meus braços ao seu redor e aspiro agora seu cheiro gostoso.

- Você voltou. - Ele fala baixinho e logo dorme, parece até que ele estava esperando eu voltar para dormi um sono pesado.

Mal sabe ele que minha intenção é ficar para sempre ao seu lado.

De Repente...VOCÊS! - Romance gayWo Geschichten leben. Entdecke jetzt