Capitulo 12

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Organizo a minha postura, verifico o horário do relógio que estava em meu pulso, suspiro algumas vezes e lanço um último olhar no espelho antes de sair do quarto

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Organizo a minha postura, verifico o horário do relógio que estava em meu pulso, suspiro algumas vezes e lanço um último olhar no espelho antes de sair do quarto. Segurei a minha bolsa e apertei entre meus dedos, estou nervosa, nunca cuidei de uma criança, nem mesmo no orfanato, muitos de lá surgiam com mais de 10-13 anos. Me despeço de dona Carolina e passo pela porta da frente, logo, vejo um veículo se aproximar e parar em frente a minha casa, um homem vestido de terno desce do carro e abre a porta para que eu entre, após entrar e agradecer pela gentileza o homem fechou a porta e assumiu o volante.

Enquanto estávamos no trânsito eu apertava meus dedos nervosa, estou insegura, medo de que a criança que irei cuidar não se agrade de mim, muitas vezes olhei para o motorista querendo perguntar em como a criança era, mas optei por ficar calada. O carro passou por portões enormes onde via-se seguranças em frente a elas, quando o veículo estacionou em frente ao hall de entrada eu saí do carro e contemplei a enorme mansão.

Vaguei meus olhos pelo local da frente, observei a metade de um jardim que parecia ser imenso, havia diversas árvores espalhadas, coloquei a mão dentro do bolso tentando esconder o tremor que estavam. Nesse momento uma mulher que aparentava ter 40 anos passou pela porta principal, ao me ver ela abriu um pequeno sorriso e se aproximou de mim.

— Você deve ser a babá, me chamo Morgana. - ela me estende a mão e me cumprimenta.
— Sim, sou eu mesma, me chamo Kamilla.
— Já estava esperando por você, me acompanhe.

Comecei a seguir seus passos para dentro da mansão, ao passarmos pela porta eu admirei a grande sala principal com um admirável lustre acima de nós, encarei os móveis da casa, eram cores brancas cobertos de ouro maciço, olhei em direção as escadas, ela estava coberta com o imenso tapete vermelho assemelhado a veludo.

— A criança que está designada a cuidar, se chama Erick Ross. - Morgana me informou.

Ao escutar aquelas palavras, meu corpo ficou tenso, quando recebi a cláusula do contrato, nele não mencionava o nome da criança, ao menos que trabalharia para Nick Ross. Morgana virou-se para mim e perguntou:

— Sabe a quem estou me referindo?
— A criança ou ao pai dele?
— Boa pergunta.
— Foi uma péssima pergunta.. - murmurei.
— O que disse?
— Onde está a criança?
— Nesse momento está na escola.

Morgana começou a andar novamente, lhe escutava atentamente qual era a rotina de Erick Ross, quando ela não mencionava nenhuma palavra eu pensava no problemão que eu me meti, talvez Nick Ross não saiba que estou trabalhando para ele e de alguma maneira para que ele não perceba a minha presença nesta casa, que merda que estou pensando..é claro que ele sabe que trabalho para ele, jamais ele deixaria alguém ser babá do seu filhos sem antes ter a sua aprovação e saber quem seria. Não estava acreditando, agora eu trabalho para quele homem que acha que manda em mim, céus..eu deveria ter suspeitado a contratação de imediato, isso nunca acontece.

Rei do Submundo - (CONCLUÍDO)+18Onde as histórias ganham vida. Descobre agora