✵ CAPÍTULO 17 ✵

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OS MELHORES PRESENTES SÃO AQUELES QUE RECEBEMOS SEM DATA E HORA MARCADA.❞ – Gretchen Stipp

"FAÇAM suas apostas!" Josefine colocou dez dólares australianos em cima do balcão

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"FAÇAM suas apostas!" Josefine colocou dez dólares australianos em cima do balcão. "Eu aposto que o Hartmann vai para o trabalho."

Estavam todos os funcionários de Christopher na cozinha apostando se o patrão iria ou não para o trabalho. Embora ele estivesse ainda em período de recuperação desde o então incidente isso não significava que o mesmo não queria ir para o trabalho. Isso era o que ele mais desejava. Ficar em casa sem fazer absolutamente nada era o mesmo que uma tortura infindável. Enfim, problemas de um burguês, ser obrigado a ficar em sua linda e colossal mansão sem fazer nada mandando e desmandando.

"Eu aposto que Monsieur Hartmann não vai trabalhar. Parece que um caminhão passou em cima dele, Josefine!" Maurice deu o grito e jogou mais dez dólares em cima do balcão.

"Eu não vou apostar. Eu sou horrível!" Margot desistiu de uma vez.

"Eu vou ser ousada e apostar vinte dólares." Dora colocou seu dinheiro em cima do balcão e cruzou os braços.

"E então, nossa sinhá? Ele vai trabalhar ou não?" Andrea perguntou com humor para a governanta.

"Senhor Christopher vai descer as escadas vagarosamente pela dor na perna, tanto é que o perfume vai chegar primeiro que ele. Ele se sentará à mesa, pegará o jornal para ler alguma notícia, tomará o café da manhã, se levantará para ir à H Company, aí que vem o grande final, voltará porque vai preferir ficar em casa para não ter os olhares de pessoas por toda a empresa em seu rosto machucado." Dora estava convicta.

"Apostado." Jose, Maurice e Dora cumprimentaram-se formalmente uns aos outros com aperto de mão para oficializar a aposta.

"Agora que vocês apostaram e não tem mais como voltar atrás eu vou dizer algo que descobri." Lyli bancou a misteriosa. "Dora veio trabalhar aqui na Mansão de Otto Hartmann como Babá de seu filho unigênito Christopher. Portanto, concluímos assim que esse seja o motivo de Dora saber tanto sobre nosso patrão. Ela o conhece desde que era um bebezinho." Lyli forjou uma voz delicada para dizer a última palavra como se tivesse imitando um bebê.

"Logo, Maurice e Josefine vão perder feio." Margot deduziu.

"Senhor Christopher te contou, não foi, querida?" A governanta olhou a moça com um sorrisinho sobressaindo em seus lábios.

"Sim, Dora." Lyli se sentiu bastante especial naquele exato momento.

"Ele está vindo. Vamos!" Andrea veio avisar os amigos para se colocarem em suas posturas e todos eles se puseram ligeiramente em seus postos.

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