20. Quem está do outro lado da porta?

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Reafirmando o que escrevi no mural: Isso é apenas uma AMOSTRA do que está por vir. Ainda vai SIM demorar para lançar o resto da fanfic.

Não conseguia me lembrar muito do que havia acontecido antes desses anos, acho que aviamos discutindo, e acabei desmaiando, foi o que minha mãe me disse.

— E então você bateu sua cabeça em uma quina e teve te ser induzida a um coma.

— Não faz sentindo, isso não…

— Você não acredita em mim? — Seus olhos e enchem de lágrimas.

— Acredito, acho… O que aconteceu, enquanto eu estava desacordada?

— Nada que seja da sua conta, mas você precisa ficar boa rapidamente. — Ela se levanta da cadeira. — Precisa voltar a trabalhar e aproveita, agora você tem uma janela. — Ela aponta para minha esquerda e eu me viro devagar e dou um pequeno sorriso.

Alguns dias se passaram para meu corpo começar a se mexer novamente, ainda sentia certa dificuldade em caminhar, mas como minha mãe disse, eu precisava voltar a “trabalhar”.

Assim que minha mãe deduziu que eu já estava boa o suficiente para voltar a treinar, voltei, estava meio emperrada, demorou meses para eu voltar a ser a número um, meu descanso de anos e meu corpo envelhecido me atrapalharam, mas no final das contas voltei a ser o que era, a melhor assassina que minha mãe já avia criado.

— Sua primeira missão. — Ela disse batendo palmas enquanto sorria. — Você vai pegar uma maleta e vai para 2017, lá você vai parar em uma rua, até então deserta. Quando um carro preto aparecer você vai ter que para-lo.

— Para-lo? Posso usar meus…

— Sim, quero que você os use, fique em controle.

Escondida nas árvores espero o tal carro aparecer, quando ouço um carro se aproximando caminho até o meio da estrada e fecho os olhos e me concentro, mas a única coisa que se passava na minha cabeça era o rosto daquele menino a qual eu desenhava, mas, porquê? Porque esse garoto não saia da minha cabeça? O carro começa a se aproximar mais e então começo a imaginar as rodas parando, o motor pifando e o freio diminuindo a velocidade do carro e quando abro meus olhos o carro está parado na minha frente e dentro dele um homem velho negro vestindo um terno.

Quando ele me vê se aproximando tira seu cinto rapidamente e tenta abrir as portas, mas abaixo os trinques rapidamente.

Paro ao lado da porta do motorista e a abro, dou um sorriso e abano para ele, puxo sua gravata e ele cai de joelhos no chão de asfalto enquanto falava.

— Por favor, fale para ela que eu não contei para ninguém, fale para ela que eu não contei!

— Pra quem?

— A gestora.

Olho para ele cética, ele era um desertor.

— Você fugiu, não é?

— Juro que não cont-

— Sinto muito. Vou fazer ser rápido. — Inspiro e quando solto o ar pela boca, seu pescoço fica mole e seu corpo cai no chão.

Quando volto da missão minha mãe estava a minha espera, sentada na minha cama, ao lado dela estava uma camisola branca.

— Oi Mãe. — Falo retirando meu casaco.

— Oi Querida, preciso que vista isso e venha comigo.

— para onde?

— Vai saber quando chegarmos lá. Vista-se, estarei te esperando do lado de fora.

𝑭𝒊𝒗𝒆 𝑨𝒏𝒅 𝑴𝒆Onde as histórias ganham vida. Descobre agora