✓│𝐎 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐎 𝐃𝐎 𝐉𝐎𝐆𝐎 │𝘖𝘯𝘦 𝘴𝘩𝘰𝘵 ℬ𝘦𝘢𝘶𝘢𝘯𝘺

ONE

Eles acordam assustados, Sabina da um tapão na cara de Noah por ele ter gritando e por estar em cima dela.

── Aí minha cara! ─ Noah diz esfregando a bochecha.

── Ninguém mandou ficar em cima de mim... ─ Ela fala dando de ombros.

── Pra que gritar desgraça? ─ Noah pergunta pra mim, mas não consigo responder nada por estar com uma crise de riso.

── Vai rindo... vai... ─ Sabina fala e sobe para fazer suas higienes e Noah vai atrás.

O bunker é grande, no meio da floresta, e tem várias coisas. Tem uma sala de treinamento; uma cozinha, embutida com a sala de jantar; tem 10 quartos, todos com banheiros; tem uma sala de armas, meio que um arsenal; tem uma pequena "enfermaria"; uma sala de cinema; e no meio do bunker, no térreo, tem um círculo com computadores, que usamos para achar pessoas, hackear qualquer lugar.

Me recupero da crise de riso e então vou para a cozinha. Depois que chegam, começamos a comer.

── 'Tá nervoso para o jogo de hoje? ─ Pergunto para Noah, que assente.

── Sim! É um dos mais importantes. ─ Ele fala de boca cheia e recebe um tapa de Sabina.

── Depois vamos passar em casa, e depois nós já vamos com nossos pais. ─ Falo e ele assente.

Terminamos de comer e então saímos do bunker, e fomos para casa. No caminho passamos na delegacia, para deixar a Sabi, pois o tio Stiles é policial, ele trabalha no FBI, mas ultimamente está ficando na delegacia daqui, como Xerife, para ficar mais perto da família.

Chegamos em casa e vimos que não tem ninguém, então subimos para nossos quartos. Eu fico assistindo TV até umas 10:30am.

── Loboinhoss! ─ Mamãe nos chama, pelo apelido que nos deu quando pequenos.

── Oi mãe! ─ Desço e dou um abraço nela e depois no meu pai ─ Oi pai! Tudo bem? ─ Pergunto e eles assentem me perguntando se estou bem e eu afirmo.

── Cadê seu irmão? ─ Malia pergunta.

── Deve estar dormindo, sabe que ele só dorme! ─ Respondo revirando os olhos e rimos.

── Acorda ele lá por favor, filha? ─ Scott pergunta e eu assinto indo até o quarto dele.

Entro sem bater na porta e encontro ele dormindo, como sempre. Reviro os olhos e o acordo com ele me xingando, mas acorda.

Depois de comer, lavar a louça, secar e guardar. Cada um foi para um canto esperar a hora de irmos.

▪▪▪

Estamos indo para o jogo e Noah não para de bater o pé no carpete do carro, e isso já está me irritado.

── Da 'pra você parar de bater a porcaria do pé no chão? ─ Pergunto para ele que da um pulo.

── Isso não é chão! ─ Ele fala com deboche.

── Você entendeu, idiota! ─ Falo e vejo que ele continua nervoso ─ Noah, se acalma. Eu sei que é um jogo importante e que um errinho, "bum" acabou tudo, mas...