Wickedness

Verdad

Notas Iniciais: Obrigada pelo carinho que mostram em todas as minhas histórias, quero dizer que me sinto animada com todas elas, mas que os meus métodos de criação e criatividade trabalham de maneira diferente em cada uma delas. Logo cada uma tem seu próprio tempo, wickedness eu já tinha uma pretensão que também não fosse muito extensa antes mesmo de criá-la, e agora eu continuo trabalhando a ideia de que ela termine no momento correto, haverão 3 fases para essa história, a inicial é a menor que termina no capítulo de hoje, em 5 capítulos, as outras duas partes são as minhas pretensões "maiores" e que vão vir a encaixar muito bem com essa transição inicial, espero que gostem e tenham uma boa leitura, aproveitem e me deixem saber nos comentários o que acharam!

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Algumas horas antes naquele mesmo dia

Ashley foi pura simpatia em receber Karla naquela festa, era a primeira vez que a conhecia diante dos contatos que ela teve com o grupo de seu marido que vivia viajando ao México, ela sabia que o convite foi feito por ele para que a mexicana fosse finalmente a presença deles, estavam sendo hospitaleiros.

— O que eu não entendo é, ficou em uma igreja por pretensão? Martinez não disse que ajudaria sua chegada? - Ashley questionou a ela, gastando o melhor que podia de ser espanhol.

Karla olhou a volta com desconfiança, se adaptando ao ambiente com música latina alta, as bebidas dispostas na mesinha de centro na cozinha, expondo que gastavam dinheiro sem limites no melhor álcool que podiam, enchia um pouco seus olhos imaginar que podia ter pontos positivos em sua jornado por ali.

— Ele é o seu marido, devia saber mais sobre ele do que eu... fora que eu não tinha celular ou meio de contato, tive que pegar na igreja, uma merda humilhante. - Karla falou desaprovando com o canto da boca.

Ashley sorriu.

— Como se lembrou onde entrar em contato? ele deixou um número? - Questionou virando um pouco de sua bebida no lábios, sugerindo que a mexicana tomasse um pouco de seu copo. Ela sinceramente não ligava para os rolos de Martinez em lugar algum, sempre estava ali para acobertar as ideias pretensiosas do marido, não tinha muito o que escolher também, não podiam se separar, estavam juntos até o fim, era sua obrigação, sabia daquilo.

Era mulher de uma traficante de gangue perigosa, separar não era uma opção, então fazia de tudo para que o homem tivesse o seu próprio entretenimento e a esquecesse um pouco.

— Ele me falou no México, quando estavamos transitando para entrar no país, eu me lembrei. - Karla afirmou a observando parecer sobressaltada.

— Memória muito boa. - Ela exaltou.

A mexicana deu de ombros, não havia como esquecer de algo tão crucial que a faria literalmente viver naquele país.

— Você e Martinez... você sabe.... - A sugestão da mulher fez Karla sorrir torto.

Era uma mexicana sedutora e atrativa ao carajo, os cabelos, os olhos e sua boca, a maneira como não parecia ter muito em seu corpo e como ainda assim se destacava aos olhos alheios, Ashley pôde destacar bem o olhar de muitos daqueles homens em direção à elas, e ela sabia que nada era sobre si, os caras não olhavam para a esposa do chefe que estava ausente, era sobre a latina.

— Eu e o seu marido não temos nada, nunca tivemos, ele me deve um favor e somente isso. - Karla afirmou convicta, não pretendia nada com um líder do tráfico que não fosse cobrar o seu pequeno favor.

— Algo que eu possa facilitar? - Ashley abaixou o tom de voz, os olhos perdidos no rosto da latina que a observou com menos pressa, os cabelos tendiam a um tom vermelho escuro, algumas tatuagens nos ombros e nas coxas desnudas pelos shorts curtinhos. Martinez tinha encontrado uma mulher e tanto.