Capítulo 4

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— Pode me dizer onde eu estou? – Mary perguntou ao entrar pelo portão.

— Claro. Você está em Supernatural School.

— Um colégio sobrenatural? – Mary perguntou mais calma. Aparentemente a “coisa” por debaixo da sua roupa, estava mais calma.

— Sim. Achei que não aceitaria esse fato.

— Eu tô tentando aceitar isso. Sabe? Eu sempre acreditei nisso, lia livros de algumas séries sobrenaturais etc. Só não acreditei que isso poderia acontecer comigo.

— Pois é, e isso aconteceu.

— É estranho. – Mary disse.

— Chegamos. – Dona Marta disse. Mary não via nada além de neblina.

— Tem certeza?

— Sim. – Quando menos esperou a neblina desapareceu dando vista á uma espécie de colégio imenso a neblina desapareceu dando visão ao Sol e um parque logo atrás do colégio. Muitas pessoas estavam por lá.

— São todos humanos? – Perguntou Mary á mulher.

— São como você.
Todos possuem poderes especiais, cada um mais diferente que o outro.

— É como se fosse um colégio pra paranormais ou algo do tipo.

— Digamos que sim. Vamos entrar? – Dona Marta se dirigiu á imensa porta do local a altura é impossível de saber de tão alto.
E ao entrarem, um salão gigante com algumas bandeiras e símbolos do colégio estavam expostos, todos os enfeites eram das cores azul marinho e vermelho vinho.

— Nossa que lindo. - Disse Mary á si mesma. Os armários vinhos avermelhados com os símbolos do colégio encantavam a todos, o tapete vermelho e nas laterais o chão marrom de madeira.

Vários corredores dominavam o lugar, eram muitos corredores e em todos haviam portas com placas "Sala do diretor", " Sala de treino 1, 2, 3...", "Feitiçaria", "Espiritualismo" e outros.

— Que tal se enturmar? Voltarei mais tarde. – Ouviu Marta dizer e em seguida procurou por ela, mas havia desaparecido. Mary desorientada seguiu até um corredor, estava perdida.

— Olha só, mais uma novata. – Ouviu uma voz feminina. Olhou pra trás, e estava uma garota dos cabelos louros e olhos azuis comendo uma maçã apoiada em um dos armários. Mais duas garotas á acompanhava. Elas riam sinicamente. — Cuidado querida saiba que eu sou a mais perigosa daqui. – Ela disse e jogou a maçã que comia em Mary.

— Não ligue pra elas. A Beck é uma ridícula. – Ouviu uma voz feminina do outro lado. O corredor estava lotando de gente por debaixo dos seus olhos. — Olá. Qual seu nome? – Mary permaneceu calada ao ver os olhos da garota que eram totalmente brancos.

— Seus olhos. – Foram as únicas palavras que conseguiu dizer.

— Ah, me desculpe. – A garota disse voltando os olhos normalmente. – Meu nome é Mellany, mas pode me chamar de Mel.

— Meu nome é Mary, mas todos me chamam de May.

— Que nome lindo. – A garota sorriu fazendo Mary sorrir. — Vem, vou te mostrar onde você vai ficar.

Mary foi até um dos dormitórios que estavam disponíveis para ela e Mellany seria sua colega de quarto.

— Eu vou deixar você descansar agora. – Mellany disse rindo e foi até a porta do quarto saindo e deixando Mary. Mary estava sem saber o que fazer, já que tudo era novidade para ela.
Enquanto abria suas malas para guardar suas roupas, foi impedida de suas ações com o som da porta levando alguns toques.

Uma garota sobrenaturalOnde as histórias ganham vida. Descobre agora