Vampire

†5†

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Boa leitura

Jeon se jogou, a força que pegou na caída foi o suficiente para que quando chegasse no chão, fosse quebrado por completo tanto por dentro quanto por fora.

Ali deu seu último suspiro e morreu.

...

Já de manhã, a tropa de seu pai encontrou o corpo de Jungkook cheio de insetos ao redor porém nenhum havia lhe tocado ou mordido.

Os homens correram e avisaram ao senhor Kim.

— Senhor Kim!! O Jungkook...

Selgri olhou para Namjoon, percebendo o desespero em seu olhar.

— Ele se jogou da varanda... Encontramos o corpo já sem vida. – continuou.

— Meu filho! – Kim se levantou em um pulo e correu.
— Onde? Onde, Namjoon! Meu filho! – corria por todos os lados, a procura de Jeon.

Namjoon conduziu Kim até a sala onde o corpo, ainda intacto e sem cheiro ruim, de Jungkook.

— Meu filho, meu deus! – correu até a mesa onde estava o moreno, se curvou e ali chorou. Amava demais o filho.

Jeon havia sido adotado pela família Kim. O pai da família, Selgri, se encantou por ele desde o primeiro dia que o viu naquele orfanato.

Uma parte de Kim estava desmoronando completamente. Um filho, não de sangue mas sim de todo o coração, se foi.

— Jungkook, meu filho. – tocou no rosto frio do mesmo.
— Por que, meu filho? Por que!.. – gritou.

O peito de Selgri apertou tanto, seu amado Jungkook sem vida. Não, não... Isso não poderia estar acontecendo.

Assim que ouviram os gritos altos de Kim, Min e Taehyung acordaram assustados, se levantaram e vestiram suas roupas espalhadas pelo chão, correram para o andar de baixo e viram o corpo de Jeon.

Rosto pálido, lábios entre abertos, olhos totalmente fechados, mãos ao redor do corpo sendo enlaçadas em cima de sua abdômen... Se visse, diria que não estava morto e sim dormindo.

Um pensamento que Kim Selgri fazia questão de ter.

— Namjoon! – chamou o soldado em voz baixa, que logo se aproximou.
— Contrate a melhor funerária que tem por nossa cidade, não importa preços, só quero um velório digno para o meu filho. – soltou a mão de Jeon e se ajeitou, ficando de pé e postura reta.
— Até mais tarde, meu amado filho. – sussurrou e passou a mão no cabelo moreno de Jungkook.
— Papai te ama... – dito isto, saiu daquela sala.

Min encarou o corpo de Jeon e sorriu fraco, puxou Taehyung pelo braço tirando ambos daquele local.

— Min, o que houve? – indagou Taehyung, olhando ao redor. Estavam no meio do grande jardim da enorme mansão Kim.

— O Jungkook não tá morto... – disse revirando os olhos.
— Preciso te mostrar uma coisa. – olhou no fundo dos olhos de Taehyung e ali pronunciou
— Lembre-se do meu segredo oculto mas não tenha medo de mim. –