[CONCLUÍDA] Jeon Jungkook nunca pensou que, em algum momento da vida universitária que levava, teria que dividir com alguém o pequeno alojamento em que morava.
E pior ainda: não pensou que o colega de quarto seria logo Park Jimin, seu maior rival d...
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Tudo começou no início do ano letivo, quando anunciaram que alguns alojamentos da universidade iriam precisar passar por pequenas reformas devido ao aparecimento indesejado de infiltrações e fissuras que, de acordo com o grupo de engenheiros contratado para a avaliação, poderiam colocar em risco a vida dos inquilinos. Como estávamos em uma quase superlotação, devido ao extenso número de discentes que estudam longe das respectivas residências, não havia onde instalar aqueles que seriam atingidos pelas mudanças repentinas. Logo, ficou decretado que apartamentos ocupados somente por um residente deveriam abrir espaço para algum outro.
Quando a notícia surgiu, foi inevitável a grande massa de reclamações, visto que, ao adquirirmos um alojamento, há a opção de divisão ou individualidade – Para dizer a verdade, a possibilidade de escolha pode ser definida mais perfeitamente como sendo "exceções", já que são abertas, em sua grande maioria, àqueles que possuem privilégios vindo de berço (se é que me entendem). Porém, por alguma sorte, ou simplesmente para não deixarem tão à mostra o favoritismo implícito, há alguns casos isolados, onde o novo inquilino não paga por, mas ainda assim recebe tal opção de escolha – o que foi o meu caso, inclusive.
Então, era esperado a revolta da parte burguesa de estudantes que se acham superiores simplesmente por terem dinheiro. Parece até mentira, mas alguns chegaram a oferecer mais investimento só para não precisarem dividir o quarto. E assim, longe de mim querer diminuir o intelecto de alguém, mas me parece uma defasagem gigantesca no que se diz respeito à interpretação textual dessas pessoas, porque, bem, na postagem cujo comunicado fora divulgado, estava claro que não se tratava de uma escolha. Nós deveríamos abrir nossos alojamentos, querendo ou não, para a instalação de um novo residente por pelo menos dois meses.
A ideia, inicialmente, não me incomodou, apesar de também não ter causado nenhum sentimento de euforia. Afinal, dividir espaço com alguém que não conheço não estava entre meus planos favoritos. Entretanto, levei em conta que não seria por muito tempo, além de que ter companhia a mais poderia ser uma experiência divertida, então, consequentemente, não poderia ser tão horrível assim.
Rá, ledo engano, meus caros.
Quando o dia de mudança chegou e eu fui todo disposto a atender a porta para aquele que seria meu mais novo colega de quarto, o universo deve ter rido da minha cara.
Tipo, sério. Ele deve ter olhado pra mim e pensado "olha lá, o pobre coitado, ainda duvida das minhas capacidades de ser filho da puta."
Porque, assim que abri a porta, dei de cara com aquele cujo nome não deveria ser pronunciado perto de mim, mas que, ironicamente, foi motivo de um exclamar alto e catatônico por minha parte, dando voz ao mesmo substantivo tão intensamente evitado.
E olha, dar de cara com Park Jimin era sempre péssimo. Esbarrar com o ruivo por aí definitivamente não fazia parte da minha lista de atividades favoritas. Entretanto, dar de cara com Park Jimin, sabendo que estava fadado a conviver com ele durante um período de tempo maior que dois minutos, foi bem pior.