V. Ressaca e um NÃO encontro

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Já está participando do grupo do Whatsapp? Não? Pois manda o número e vamos nos conhecer melhor e ainda por cima ficar sabendo de spoilers quentinhos dos capítulos ainda por vir ^^

Acordo com o som de batidas na porta. Graças ao meu sono leve eu não consigo dormir demais. Tinha que ficar sempre em alerta caso a Manu precisasse de alguma coisa de madrugada ou alguma coisa assim.

Mas eu não tinha acordado bem. Acordei com uma dor nas costas grande pois dormi no sofá toda torta e encolhida. Minha cabeça estava pesada e a ressaca veio em mim com força agora. Minha cabeça rodava ainda um pouco, mas me pus sobre os meus pés e fui atender a porta.

Abro a porta e encontro um Samuel de calças de pijama, camiseta e chinelos de dedo.

– Ah, oi Alice – ele me analisa de cima a baixo e abre um sorriso.

– Oi Sam. Bom dia. Como vai?

– Er, vou bem, obrigado – ele parece estar desconcertado com alguma coisa e eu não entendo o quê. Ainda estou coçando os olhos, buscando despertar. – Alice, você está bem assim?

– Assim como? – pergunto confusa e olho para mim.

Arregalo os olhos e isso é tudo o que eu preciso para despertar. Eu estou apenas de calcinha e sutiã. Merda! Tinha esquecido de colocar uma roupa ontem quando cheguei e atendi o vizinho gato somente de roupa de baixo. Bato a porta na cara dele.

– Desculpa Sam, você não deveria ver isso...

– Tudo bem Alice, a visão é boa, não se preocupe.

Fiquei feliz por ele achar que eu sou uma visão boa, mas isso não justifica abrir a porta desse jeito... Corro os olhos na sala tentando encontrar alguma coisa para vestir. Mas não vejo nenhum sinal do vestido.

– Só um minutinho, vou só pegar a minha roupa...

– Tá certo, estou aqui esperando.

Boto a sala abaixo e não consigo encontrar nada para vestir. Merda! Escuto batidas na porta e ela se abre levemente. Eu já estou quase me escondendo quando o braço do Samuel entra no apartamento e na mão dele está a camiseta que ele estava usando.

– Aqui Alice, se tiver difícil de encontrar alguma coisa, pode usar isso se quiser... – ele fala, balançando a camiseta. Eu a pego e deslizo seu tecido sobre mim.

É de um algodão macio e o cheiro dele está por toda ela. Tenho que me controlar para não cheirar ela inteira. A camiseta alcança a metade das minhas coxas e me cobre bem. Eu abro a porta e encontro ele sem camisa e sorridente.

– Obrigada – foco a minha atenção nos meus dedos dos pés já que se eu ficar encarando esse homem eu vou acabar babando em cima dele.

– Sem problemas. Desculpa eu te acordar... Mas pensei que você já tivesse acordada, afinal já passa do meio-dia.

– Meio-dia? – arregalo os olhos e olho para o relógio da sala. E ele estava marcando meio dia e quarenta minutos. – Merda!

– O que foi? Você tinha um compromisso?

– Tinha, quer dizer tenho. E eu estou super atrasada já... – falo passando a mão pelos cabelos, desesperada, tinha que visitar muito lugares ainda. E a Carol está no décimo quinto sono. Puta merda, não tenho coração para acordar ela.

– Você quer carona? Não acho que vi um carro estacionado aqui esses dias...

– Ah não vou só para um lugar Sam. Tenho que ir em vários lugares... Não precisa mesmo, obrigada... Eu dou meu jeito...

Amor na Segunda VoltaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora