Take Me To Church

Capítulo Único.

NOTA INICIAL: 

oi pessoal, voltei do nada com essa oneshot camren que eu definiria como uma leitura fofa, levemente sensual e 1% engraçada. Não há nada pesado, embora eu  tenha criado uma atmosfera religiosa, quero explicar que pretendi tratar isso da forma mais leve possível... Sem clichê e sofrimento. 

Eu amei escrever essa história e espero que vocês gostem de ler ela.  Meu intuito é apenas entretê-los com minha escrita e imaginação. Confesso que a ideia teve inspiração em algumas músicas como a "dança pra mim", do Jão e a própria "take me to church", do Hozier. Sem mais delongas, boa leitura pra vocês. 

Ah, será narrada apenas pela Lauren, ok?! 

:) 

Lauren Jauregui ponto de vista

Os lábios dela tinham gosto de gloss labial. Salivei sentido o gostinho de morango presente na carne macia, foi impossível não suspirar. Camila resfolegou dando um forte aperto em ambos os lados de meu corpo, ficando agressiva, insana.

Sua mão escorreu diretamente em meu quadril em um aperto firme, gostoso. A outra puxou meu queixo, primeiro um mero selar de lábios, num beijo delicado. Noutro instante quis entregar-me à morte divina do prazer.

Seus dedos metendo em mim, duro e forte. Fechos os olhos gemendo, sentindo-me entorpecida pelo prazer. A boca de Camila em meu ouvido xinga, adoro o quanto ela é crua, safada e pura.

- Você tá gostando? Quer que eu pare? Hum? - Ela me olha, sem diminuir os movimentos. Eu mal consigo raciocinar, a pressão em meu ventre latejando e meu corpo suado. Havia muito pano em mim ainda. - Me diz, gostosa.

Estremeço. É delicioso vê-la chamando-me assim. Eu sempre a desejei. E hoje, estou tendo ela aqui, tão entregue à mim que chega a ser... Mágico. O calor é insuportável, então, há muitas lamentações internas e reclamações de meu corpo imerso em deleite, afasto-me. Ela me olha sem entender. - Eu fiz algo errado, querida?

- Não! - Acelero em dizer, minhas pernas levemente bambas. A saia jeans claro subida até minha barriga, a blusa de alça amarela amarrotada e a calcinha em meus tornozelos. - Preciso me livrar das roupas, não dá. Tá muito quente!

- Ok. - É tudo que ela me responde antes de se aproximar e ajudar-me a retirar as peças do meu corpo. - E eu achando que conseguiria te fazer gozar sem tirar essa sainha, hein.

Eu ri. Camila tinha mesmo um grande aprecio por jeans. Ela amava mesmo e achou fascinante a ideia de me foder com a peça ainda em meu corpo. Tendo as roupas no chão do seu quarto, que era nosso lugar secreto de encontros quando seus pais não estavam em casa. A boa iluminação me fazia rir e suspirar das poses, caras e bocas que Camila fazia. Eu brincava dizendo que ela seria uma atriz excepcional, mas a safada não acreditava em mim.

- É uma pena que você esteja sem roupas agora, Lauren. – Ela sorri cínica, com uma expressão de lamentações. Encaro aqueles olhos escuros, o rosto fino e tão bem esculpido para só então beijá-la novamente. - O que você quer de mim? Hein?

Camila está fazendo perguntinhas enquanto esqueço seus lábios de céu e dou beijinhos em seu pescoço, inebriada pelo cheiro doce em sua pele. Subo a barra do seu vestido, apertando a pele exposta. Camila entende e me ajuda a tirá-lo de seu corpo. Eu não me aguento, ela está apenas vestindo uma calcinha e seus seios estão expostos, parece que nunca vou me acostumar com a sensação de vê-la nua. É um privilégio extraordinário contemplar a filha do pastor me encarando assim, me querendo assim...

- Surpresa! - Sussurra me olhando, sorrindo de canto. Solto uma gargalhada. Camila é uma sonsa mesmo.

Nos minutos seguintes estamos nos abraçando, nos amassando e nos amamos. Deitada no tapete macio, ela me leva ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Dedos e língua ágil, os cabelos lisos atrapalhando minha visão enquanto ela me chupa com devoção. Agarro os fios, seu rosto está concentrado e é apenas esplêndido o misto de sensações borbulhando em meu corpo e mente nesse momento, estou mordendo e chupando meu próprio lábio inferior para não gritar, pois a vizinhança de Camila é azul demais para aceitar a alegria alheia.