Capítulo 26 - Leonel

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Aaaaaaaaaah Não me matem!! Trouxe um capítulo quintino pra vocês!! Estou de férias portanto agora eles vão ser mai frequentes :) no mais desculpem os erros e boa leitura Bjokas!

E ela se foi... Se foi e me deixou a sós com a minha ira, com o meu ódio, raiva e revolta, foi melhor assim, foi bom eu ter descoberto a sua verdadeira índole antes que me passasse a perna de vez... Dá pra acreditar que eu, um homem experiente de quase 31 anos quase cai no golpe da maria executiva? Poisé amigo, nem mesmo eu acredito. O grande problema foram os saldos dessa grande brincadeira, ela fez um grande estrago em mim, estragou a minha boca que só sabe pedir pelo seu gosto, estragou o meu pau que só se anima com a idéia de estar dentro dela... Estragou a minha alma que um dia sem a menor explicação se afeiçoou completamente a ela.

- Alô é o Vítor?... - "Pra lá de Bagdá" e com meia garrafa de uísque em baixo do braço eu ligo choroso pro meu amigo - veiimm me busssscar...

- Leonel? Você bebeu? - gargalhei

- Só um pouquinhoooo... - murmuro com a voz tremula, vacilante.

- Porra! Aonde você está seu irresponsável? - ele berra

- shiii não gritaaa... Seu Chato do caralho!! Eu to aqui, to qui no meu prédio, o da "ixquina" perto da "Bevenutti" - enrrolo a língua em uma ridícula tentativa de explicação da minha localização.

- Fica aí Leonel!! Nem pense em sair com o carro, me espera, daqui a 10min estou chegando.- ele está realmente com raiva - Se você ousar em sair daí eu vou te socar até curar toda essa bebedeira.

- Tá Ow... Vem rápido... Rápidu... Xau - digo meio consciente meio desmaiado.

Alguns minutos depois meu amigo chegou, me deu umas broncas sobre beber demais, chorar pelo amor perdido e destruir todo o apartamento recentemente decorado. Depois disso a última coisa que me lembro foi dele me jogando com roupa e tudo na minha cama, e me chamando de imbecil por ter magoado o grande amor da minha vida. Poise, parece que até o meu amigo ela seduziu.

Atrasado e com a cabeça latejando pela ressaca, às 9:30 eu pisei na Benevenutti dando de cara com a causadora de todos os meus problemas... A maldita estava linda, gostosa como sempre foi.. Se eu não gostasse tanto do meu pau eu mesmo o arrancaria por ficar duro por quem não merece.

- Não vai trabalhar? - a seguro pelo braço e a questiono ao perceber que está sem o uniforme. Sem me responder, ela se livra do meu aperto e passa por mim sem dizer uma palavra, tenho vontade de ir até ela e arrastar, sacudir e dizer que a única vagabunda merecedora de silêncio aqui é ela. Mas me seguro e a deixo passar.

No meu andar, Margô me comunica sobre a ressente demissão e eu fico surpreso ao saber da decisão da Tina, apesar de tudo nunca passou por minha cabeça demiti-la, rebaixa-la talvez... Mas demitir não, não iria chegar a tal ponto, se ela quis assim que se foda, não é possível que depois de tudo o que fez, ela ainda queira se fazer de vítima, essa atitude só me confirma o quanto eu estava certo em todas as atitudes que tomei.

- Tudo bem Margo, ela já assinou todos os papéis? Deixou algo pra mim? - Não sei porque eu perguntei isso.

- Assinou sim senhor e não deixou não senhor.

- Ok, se encontrar algum problema que envolva essa moça me avise.

- Com toda certeza Sr. Leonel... Bom dia. - ela diz sorrindo amplamente e eu não entendo o porque dessa reação, está estranha...

- Bom dia Margô! - me retiro e vou para minha sala.

Uma semana se passou, e eu ainda estou me recuperando como um doente mental em tratamento dos efeitos daquela mulherzinha baixa, sofri e estou sofrendo, estou acabado, maltrapilho, mal tenho dormindo e tenho preferido estar só a maior parte do tempo, principalmente aqui na empresa, que é o único lugar que consigo ocupar toda a minha mente na tentativa de esquecer todo e qualquer pensamento que envolva a Tina e o seu corpo, sua boca.... INFERNO!

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