LILI POV'S
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Nossa, graças a Deus ele dormiu - Peter alonga as costas depois de contar todas as histórias do mundo até ele dormir
- Também, vocês entupiram ele de açúcar - sorrio pra ele e vejo meu filho dormir
- Porque você não contou a verdade para ele?
- Agora não Peter - não tiro os olhos do Luke
- Meu Deus - ele passa as mãos no cabelo frustrado- Peter, por favor
- O que, Betty? Quer que ele morra sem saber a verdade - um silêncio se instala e eu seguro as lágrimas que ameaçam cair
- Peter vai embora
- Não - ele suspira - Me desculpa, eu-
- Peter, vai embora - meus olhos ardem mas eu não me permito chorar - vai! Sai da minha frente - viro de costas para ele enquanto passo os dedos pelo cabelo - Não consigo nem olhar pra você - me viro e vejo seu rosto com lágrimas - vai - minha voz sai fraca
- Me desculpa - ele pega o casaco na cadeira e vai embora em um vulto
Saio do quarto para não acordar Luke e vejo que Carter não vai dormir lá hoje, ele está em cirurgia.
Fecho a porta do quarto com cautela e deslizo pela mesma até estar sentada no chão com as mãos no rosto e os cotovelos apoiados nos joelhos.
Choro.
Deixo que tudo saia de mim. Tento respirar fundo mas então percebo que já estou no ponto em que soluço. Deixo de controlar o meu corpo.
Desço até o térreo do hospital e ao abrir a porta o vento choca com minha pele molhada deixando apenas uma sensação desconfortável.
Seco o rosto com a manga do casaco e começo a andar pela avenida.
Me sinto pesada, cada passo exige uma força que não tenho. Quando me dou conta de mim estou parada na frente de um posto de gasolina.
A noite está fria. E está tudo estranhamente quieto para Nova York. Talvez houvesse barulho, mas minha cabeça estava muito submersa para que eu ouvisse algo.
O primeiro som que ouço é o do sino acima da porta que soa quando entro na pequena loja de conveniência.
Me arrasto por entre os corredores e involuntariamente com a mão direita abro a porta do refrigerador, e com a esquerda pego a garrafa de vinho barato.
Ando até o caixa procurando dinheiro nos bolsos e despejo as moedas no balcão.
- Você tá bem moça? Precisa de alguma coisa? - a voz do senhor do outro lado do balcão chega abafada em meus ouvidos quase como um zunido e não encontro minha voz para responder.
Apenas nego com a cabeça e saio da loja. Encosto do lado de fora e o vidro frio apoia meu corpo.
Rosqueio a garrafa e grudo o gargalo na boca. Esse vinho é péssimo.
Os primeiros goles são mais difíceis de engolir mas conforme o álcool chega na minha corrente sanguínea o gosto vai ficando mais agradável.
Vejo as luzes da loja se apagarem e decido que está na hora de voltar para o hospital.
Dou calmamente um passo atrás do outro piscando inúmeras vezes a fim de clarear minha visão e deixa-la menos turva.Quando chego na porta do hospital sinto uma mão agarrar meu braço.
- Betty? Ai meu Deus, você tá bem? - levanto o olhar e vejo jughead - você está bêbada? - ele puxa a garrafa da minha mão e se assusta com o peso leve - Meu deus - ele pensa por um segundo - diz algo, por favor
Não sei se consigo. Meus olhos ainda estão vermelhos pelo choro e minha garganta seca apesar do vinho.- Vamos, eu vou te levar para casa não vou te deixar dormir aqui em um quarto que sequer tem uma tranca
Não me mexo.
- Vamos - ele estende a mão - meu carro está no estacionamento da frente - ele tenta sorrir - eu vou cuidar de você - ele deposita um beijo na minha testa e me guia até seu carro
Passo o caminho inteiro vendo as luzes dos faróis e ouvindo a chuva cair tentando não dormir.
Após a missão falha de tentar não dormir acordo nos braços do jug enquanto ele aperta o botão do elevador. Ele percebe que eu acordei e sorri arrumando meu cabelo.
- Você vai ficar bem - ele diz me segurando com mais força
Quando ele abre a porta do apartamento reparo em toda a mobília refinada e o excesso de iluminação.
Ele me leva até um banheiro e me coloca sentada dentro da banheira.
- Você precisa de um banho está cheirando a vinho barato
Não contesto, não consigo dizer nada.
- Licença, Betts - ele limpa a garganta - eu vou ter que fazer isso
Ele começa a me despir com cuidado com se eu fosse quebrar.
Começa a lavar o meu corpo e meu cabelo sem malicia, e sinto a água quente no corpo, meus olhos estão pesados, acho que adormeço.
- Pronto, terminamos, agora você precisa dormir - ele sorri enquanto me enrola em uma toalha macia
Ele me ajuda a chegar até a cama e então me entrega uma cueca e uma camiseta. Me ajuda a me vestir e boceja exausto.
- Boa noite, te acordo amanhã - ele da um sorriso fraco e anda até a porta
- Onde você vai? - minha voz sai rouca e ele me ouve pela primeira vez na noite
- Hã - ele coça a nuca - para a sala
- Já dormimos na mesma cama outras vezes - tento sorrir
- Não sei se consigo - ele passa a mão pelos cabelos
- Não vou me atirar em você - esboço um sorriso e ele ri
- Ok então, vou tomar uma banho e volto aqui
Quando o barulho do chuveiro cessa a porta do banheiro se abre e o vapor vem junto.
Ele coloca uma cueca e vem em direção a cama se deitando ao meu lado.
Quando seu corpo afunda no colchão passo meus braços ao seu redor.- Não sabia que você ainda estava acordada - ele deposita um beijo no meu cabelo e faz carinho no mesmo
Ele é o único remédio que pode me curar da ressaca que é minha vida
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Oi meus amores, boa tarde na quarentena pra vcs
espero que tenham gostado do capítulo, não esqueçam de votar se vcs gostaram e deixar um comentário com um feedback, bgd por tudo, amo vcs, e até o próximo capítulo, beijos
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FALLING APART [concluída] - livro 2
Fanfictionparte dois de dangerous love 《leia antes》 as vidas de Betty e Jug tomam rumos totalmente diferentes, o que faz eles deixarem de se falar depois de uma briga, e foram tocas as próprias vidas, Betty vai para a faculdade de Advocacia, e Jughead vai cur...