7. Quando a música é o início de uma nova era.

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Olá, gente. Como vocês estão? Estão bem? Espero que sim!

O capítulo todo foi escrito em um dia e algumas horas, é meu recorde de rapidez. Eu fiquei tão feliz! Inclusive, ele foi feito ao som de Patience, do Guns N' Roses. Mas de paciência não há nada entre Jimin e Jungkook. 

Vamos lá, não esqueçam dos comentários e votos. Esse capítulo é o meu favorito até aqui, temos o começo do envolvimento. MEU DEUS!

#MorceguinhoCerejinha

Park Jimin.

Sou abordado por Jin assim que saio do carro, dou alguns passos á frente ao que ele vem até mim, trazendo consigo Taehyung. Sou capaz de escutar as risadinhas vindas por parte dos dois patetas que se entreolham a cada vez que sorriem.

— O que foi, hm? Qual é a graça?

Eu me aproximo com os braços cruzados, sobrancelhas arqueadas e sem paciência alguma para as piadinhas de meus melhores amigos. Irrito-me até com o chaveirinho em minha mochila que balança para cá e para lá. Deus é mais. Passou da hora de me livrar disso.

— Ei, você é quem tem que dizer. — sou empurrado por Jin, não surte efeito. Só sorrio com a brincadeira. — O que eu perdi?

A olhada para trás foi sugestiva, peguei no ar e pelo canto do olho fitei Jungkook digitando algo no celular, ou pelo menos fingia bem que estava. Meio que já cravei isso como uma marca dele, quando quer fugir de um assunto, está em um circulo do qual não estão te dando atenção ou tudo se torna simplesmente tediante demais, Jungkook recorre ao celular.

Acho fofo, até.

— O que nós perdemos, você quis dizer. — Taehyung ressaltou, sorrindo travesso.

Por pouco não me deixo levar por minhas paranoias e imagino meu amigo levantando o celular em meu rosto durante uma gravação enquanto diz: "Olha só, aqui temos um besta por um bobo cheio de tatuagens."

Quer dizer, não é como se fosse isso. Eu não sou besta por Jungkook, muito menos ele por mim. Quem dirá nós dois um pelo outro. E eu nem sei o que me faz levar a sério meio segundo de tantos pensamentos sobre isso quando meus devaneios só me fizeram a crer que a piadinha de Taehyung seriamente somente direcionada a mim.

Meu Deus, eu estou enlouquecendo. Ajude-me.

— Parem, não tem nada disso. — cochicho, torcendo para que a conversa fosse encerrada. — Ele só me deu uma carona. — sem jeito, faço da alça de minha mochila uma distração.

— Oh, eu não sabia que o garotão aí fazia algo mais do que apenas acelerar o coraçãozinho de Park Jimin. — Jin caçoa.

Rolo meus olhos, bufando sem paciência. Caminho até os dois idiotas a minha frente e os puxo pelo braço a caminho da entrada do colégio. Jungkook fica para trás, talvez preferisse assim. Ele não faz nem questão de nos acompanhar.

— Desde quando você diz essas coisas? — questiono, exasperado. — Ele não acelera nada.

Solto os dois, resmungando quando na primeira chance que tenho, olho para trás. Jeon está em uma ligação.

— Jimin, você vem deixando claro que está interessado no Jungkook. Nem tente dizer que não, dizer que eu estou viajando ou qualquer coisa do tipo. Você está xonadinho em Jeon Jungkook.

Entreabro minha boca, de supetão. O nervosismo é ciente em minha face quando começo a roer minha unha, transtornado pela ideia de estar tão escancarado assim meu interesse pelo protegido de Lúcifer.

ROCK MÁFIAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora