Welcome to Seattle

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Boa tarde, amoooores!!!!

Primeiro capítulo de Playing With Desire postado! 

Começarei a postar regularmente assim que terminar de postar Playing With Pleasure. O que deve ser no máximo em um mês. 

Espero que gostem da Ivy tanto gostam da Phoebe e apoiem a estória dela também! Obrigada pelo carinho de vocês seeeempre! 

Até breve ;)

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O avião para Seattle estava praticamente vazio. Quantas dessas pessoas será que passaram por emergências iguais as minhas? Revirei a bolsa procurando meu celular quando a aeromoça pediu para desligarem os aparelhos e vi que tinha uma mensagem de Niall.

Ô saco.

É sério, eu não sou o tipo de mulher que consegue aturar o mesmo cara durante uma vida inteira. Definitivamente não. Niall é legal e tudo mais, nós temos assunto de sobra, mas eu sou aquele tipo de mulher que foge quando o cara vem atrás e era exatamente isso que Niall estava fazendo nesse momento. Desliguei o celular e o joguei dentro da bolsa de novo. Fechei os olhos e fiquei rezando mentalmente para o estado de Phoebe não ser grave. Ela vai sair dessa. Ela é das minhas e não será abatida por um acidente de carro.

Por favor, querido Deus. Não!

Senti aquela cócega no estômago quando o avião decolou e nunca na existencia da humanidade houve um piloto tão lerdo. Minhas pernas estavam bambas e meus olhos cheios de lágrimas.

Sequei uma lágrima que ousou descer pelas minhas bochechas com as costas das mãos e bufei frustrada. Vi um lenço branco ser estendido em minha direção e olhei para do dono do lenço. Hmm. Acho que sou capaz de chorar mais vezes.

- Obrigada. - Murmurei gentilmente.

- Não há de que. Espero que esteja tudo bem.

Não fui capaz de reprimir uma risada que começou no meu peito e explodiu pela minha boca.

- Ora, está tudo ótimo. É que eu acho os aviões incriveis e choro toda vez que entro em um. - O sarcasmo escorria como um veneno da minha boca.

Mas porra, o cara tem que ser burro pra cacete pra achar que está tudo bem. Eu estou chorando. É claro que não está nada bem.

- Sério? Que motivo estranho para se chorar.

Fechei os olhos e soltei a respiração devagar. Ele nem sacou o sarcasmo. Eu é que não ia falar nada. Sequei as lágrimas com seu lenço e o devolvi, virando para encarar a janela.

- Qual seu nome? - Ele quis saber.

- Ivy.

- Muito prazer, Ivy. Meu nome é Max. - Mostrei os dentes para ele, forçando um sorriso e virei para encarar a janela de novo.

- Você quer conversar sobre o motivo de seu choro? - Ele perguntou.

Revirei os olhos pra janela e virei para encará-lo. Não é que eu seja uma grossa, ignorante e muito menos prepotente, é só que eu não tenho paciência. Encarei seus olhos castanhos por um segundo e então decidi falar, afinal ele estava sendo gentil de qualquer forma.

- Uma amiga sofreu um acidente de carro.

- Nossa, sinto muito. Você está indo para o funeral?

- Nossa! Não! - Praticamente gritei. - Não, ela só está internada!

- Ah.

- Parece um lamento. Você queria que minha amiga estivesse morta? - Não consegui conter cinismo em minha voz.

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