Bobos apaixonados

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Depois de acordamos no dia seguinte, Eli vai pra escola e eu vou deixar a Sina no trabalho.

- Bom dia- ela me dá um selinho e vira pra sair do carro

- Só isso?- seguro o braço dela antes que ela levante

- Se eu fizer mais que isso, eu vou querer mais- ela sorri e segura meu rosto, me dando um selinho demorado

- E se a gente fugir?- pergunto sem me afastar dela

- Ah claro, a gente esquece dos nossos trabalhos, da sua filha e foge!- ela ri

- Vamos amor, eu ligo pra gravadora e falo que tô passando mal- abraço ela, a impedindo de sair

- Tá doido Noah?- ela diz se ajeitando no banco

- Vai Sina, entra lá e fala que eu tô passando mal, que você precisa ficar comigo- insisto segurando a mão dela

- Noah...- ela resmungo

- Sina- sorrio tentando convence-la

Encaro ela, ela me encara. Se lembram da infantilidade? Eu também sei jogar.

- Espera um minuto- ela se rende e eu seguro seu rosto a beijando

Sina sai do carro e volta dois minutos depois, ela me olha sorrindo e eu sorrio de volta.

- Vamos respirar- digo partindo com o carro

Ela liga para a Any e pede pra que ela leve a Eli até a casa do meu sogro. Sina também liga pra gravadora e mente que eu não tô bem. Depois de tudo resolvido nós seguimos caminho ao nosso ponto de paz, uma cidade aqui perto. Lá nós podemos parar no meio da rua e ficar dentro do carro, comendo, conversando, beijando... Quando estamos lá, voltamos a ser adolescentes, dois bobos apaixonados.

- Quanto tempo faz que a gente não vem aqui?- Sina diz tirando o cinto depois que nós chegamos no destino

- Um ano, a última vez foi um sequestro- tiro meu sinto e o meu sapato

- Ah é, a gente brigou aí você me trouxe pra cá- ela afasta o banco pra trás e deita

- Foi legal- deito no banco olhando pra ela

- Eu amo você- Sina diz alisando minha bochecha

- E eu você- beijo sua mão e pulo encima dela

- Noah do céu!- ela grita

- Eu te amo!- grito beijando o pescoço dela

Ficamos assim, nos curtindo, nos beijando, nos sentindo.

[...]

- Um número preferido?- ela pergunta enquanto nós saímos do carro

- Sete- respondo sentando do lado dela na calçada

- Por que sete?- ela deita a cabeça no meu ombro

- Eternidade

- O melhor dia da sua vida?

- A primeira vez que eu acordei e te vi do meu lado

- Sério?- ela me olha

- Sério- respondo e ela me beija

Acabamos caindo no chão, sem parar o beijo. Esse bairro é tão parado que nem passa gente por aqui. Podemos rodar no meio da rua, deitar na estrada, sem se preocupar.

- Por que tão perfeita Sina Deinert?- dou um último selinho nela e levanto do chão

- A gente devia ir?

O segundo lugarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora