Capítulo 4.

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| AVA WILDE |

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| AVA WILDE |

Acordar com o som de pássaros cantando, me deixou feliz. Não importava que o meu corpo estivesse dolorido, e que teria que conversar sobre Max com o meu irmão.

Só em pensar no nome do meu ex, me deixava arrepiada de um jeito ruim. 

Mas eu não saberia esconder isso da pessoa que mais me amava no mundo, e seria o ruim o bastante ter que esconder da vovó.

Liam havia escolhido o meu quarto, e fiquei feliz pela vista para o lagoa artificial e as montanhas de Asheville. A mudança de paisagem era bem vinda e me trazia forças. Eu tinha sentindo muito falta daqui.

Fiquei mais feliz ainda pelo fato do quarto ser suíte e eu não ter que dividir o banheiro com o meu irmão, eu ainda tinha pesadelos sobre a nossa adolescência na casa da vovó Elisa. Tomei um banho morno no chuveiro, mas cobiçando a banheira de mármore. Mas eu teria tempo para aproveitar depois.

Agora eu queria preparar um café da manhã reforçado e passar um tempo com o meu irmão.

Coloquei uma camisa que cobria totalmente os meus braços, meu dedo ainda estava estranho, mas não queria dar margem para o meu irmão perceber antes do tempo. A casa estava silenciosa, e deduzi que Liam ainda estava dormindo. Provavelmente ele não trabalharia hoje já que tinha feito plantão ontem, mas ainda levaria um tempo para me acostumar com a rotina dele e criar uma para mim.

Quando cheguei na cozinha, lembrei que a dispensa estava completamente vazia. E isso alterou um pouco os meus planos, eu poderia ir na cidade e comprar o necessário, ou poderia acordar o meu irmão para irmos juntos. Como Liam deveria estar cansado, já que cheguei no meio da madrugada e ele tinha trabalhado ontem, fui com a primeira opção.

Deixei um recado anotado no balcão da cozinha e peguei a minha bolsa antes de sair de casa. O terreno onde o meu irmão havia construído o seu refúgio era ainda mais deslumbrante a luz da manhã, com o silêncio do começo do dia era fácil escutar o burburinho da água e dos animais que moravam na floresta ao redor da casa. Vovó Elisa deve ter puxado muito a orelha do meu irmão para ele cuidar do jardim, porque estava uma beleza.

Eu já me imaginava cuidado desse espaço, serviria para acalmar o meu coração e mente. E manteria as minhas mãos ocupadas.

O caminho até a cidade foi feito em quinze minutos, com a estrada praticamente vazia. Foi fácil me localizar na cidade, porque tinha lembranças da minha adolescência passadas ali. No restaurante de frutos do mar da Georgeta, na locadora do Paul ou na meia dúzia de mercearias espelhadas pela cidade. Estacionei o meu carro, pensando que a cidade quase não havia mudado e ficando nostálgica por causa disso. Havia uma farmácia de esquina, mas resolvi fazer as minhas compras antes.

Escolher o que iria fazer no café da manhã e no almoço, acabou me devolvendo um pouco de confiança própria. Estava escolhendo frutas, quando fui interrompida. Uma loira, alta e com um sorriso inconfundível me abordou. 

Ferida - Série Bombeiros de Asheville.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora