NERVE • PJM + JJK

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Tinha um brigadeiro e um beijinho, o brigadeiro rolou, e o votinho? Rola?

👾🕹

— Você tá com fome? — o loiro perguntou, ainda com o corpo colado ao meu.

— Pizza. — respondi, rindo alto.

— Eu juro. Juro pra você que eu ia sugerir pizza. — disse, sorrindo abertamente enquanto me encarava firmemente, deixando um selar repentino sobre os meus lábios. Sorri grande – se é que é possível sorrir mais abertamente do que antes –, o observando fitar o nada, envergonhado.

[...]

Charlie abre a porta com tudo, fazendo-a colidir num baque alto contra a parede azulada. Caminhou batendo o pé até a mesinha de cabeceira, pegando o celular que descansava sobre a superfície fria, pegando uma carga depois do dia corrido.

— Olá, observadores. Escutem, vocês e eu sabemos que eu era quem devia estar no top 10, então, por favor, chega de hesitação, tá legal? Vocês não precisam ter medo, porque eu não tenho. Me dêem um desafio de verdade! — pediu.

Antes que pudesse abrir a boca novamente e continuar o que dizia, pôde ouvir a porta se fechar. Confuso, girou sobre os calcanhares, vendo o moreno alto encostado na porta clara, de braços cruzados.

— Qual a boa, Charlie?

— O que veio fazer aqui? — questionou, ignorando sua fala anterior.

— Você é um bom jogador. — se aproximou —  Tem muitos observadores também, e adivinha? Eu também tenho! Podíamos nos juntar. — sugeriu, parando em frente ao menor.

— Não preciso de um parceiro. — rebateu simples.

— Está funcionando pro seu amigo, o Jungkook.

A porta atrás de Markus se abre novamente, fazendo-os encarar quem acaba de abri-la imediatamente. Jackson intercala o olhar entre Charlie e Markus com a expressão séria.

— Certo… — se aproximou dos dois — Tá tudo bem aqui?

— Tá. Tá de boa. — deu um sorriso mínimo, sem mostrar os dentes.

— E aí, Mad Max? Por que não dá o fora daqui, uh? — Jackson sugere, apontando a porta com a cabeça.

Markus encara o moreno por um momento, dando um sorriso ladino, pegou a mão de Charlie que segurava o celular, encostando seu aparelho ao dele em um toquinho, fazendo-os apitarem em conjunto. Eram parceiros agora.

— Me liga. — piscou para o menor, esbarrando no ombro de Jackson e o encarando por poucos segundos antes de deixar o quarto.

[...]

Caminhavam calmamente pelo parque, sentindo a brisa gelada da noite atingir os rostos serenos

Park andava ao lado de Jeon até os dois pararem na frente de um carrossel.

— E aí? Quer dar uma volta? — apontou o brinquedo com a cabeça.

— É um desafio?

— Não, não. É um carrossel. — rebateu, com uma voz engraçada, o fazendo rir enquanto ia até o carrossel.

— Fala, por que está jogando Nerve? — perguntou, fitando as orbes amendoadas.

— Ah, tô tentando ajudar minha família. Rolaram uns lances que eu preferia que não tivessem rolado…

— Tipo o quê? — perguntou interessado.

— Ah, é u-uma… coisa que e-eu preciso… hum, resolver. Só isso. — coçou a nuca, meio desconcertado.