— Não precisa ficar com medo! — sorriu e aproximou-se de Amelia, tocando as bochechas vermelhas.
— E-eu quero ir pra c-casa... — Amy murmurou, desejando o quarto escuro da casa de seus pais adotivos e o espelho trincado.
— Você está em casa, meu anjinho. — Abriu os braços e olhou por cima dos ombros. O rapaz que estava parado na porta observando as duas, entrou e sorriu para Amy, parando ao lado de Ange. — Esse é Rumlow.
Rumlow enfiou as mãos nos bolsos da calça e sorriu para Amelia, a olhando dos pés a cabeça. A ruiva encolheu o corpo e olhou para a mulher, que soltou suas mãos e ergueu-se da cama.
— Gostou do seu quarto? — perguntou a loira olhando ao redor e franzindo o nariz com nojo para a privada no canto do quarto.
Amelia engoliu seco e encarou o quarto sujo e frio. Era horrível. Pior que os quartos que tinha nas casas adotivas. Ela negou com a cabeça e escutou a risada fraca de Rumlow.
— Você vai aprender a gostar, menina! — disse cruzando os braços.
Ange deu um tapa no braço do homem e o puxou para trás, murmurando alguma coisa em uma língua que Amelia não soube identificar. Ela só queria ir embora daquele lugar.
— Bom... — Angelina falou olhando para a ruiva. — Temos certas regras aqui. — E Amelia quis perguntar onde era "aqui". — A primeira é: não seja malcriada; A segunda: — Fez o número dois com os dedos. — não questione nada; e a terceira... — sorriu abertamente. — Sem escândalos.
— E você não vai querer saber as consequências se você quebrar uma dessas regras, gatinha.
— Cala boca! — ralhou para o homem. — Você tem três refeições ao dia, café da manhã, almoço e jantar. Oito horas, meio dia e onze horas. Esteja pronta nesses horários, se não estiver... — deu de ombros. — Fica sem comida.
— E você tem banh–
— Eu que dou as instruções, Rumlow!
— Então para de enrolar, caramba. — O homem bufou impaciente e caminhou até a porta de ferro.
— Um banho após o jantar. — Ange disse por fim e caminhou até Rumlow, que já segurava a porta.
— Só isso? — Amy perguntou hesitante. — Não posso... Sair daqui? Ir lá fora brincar?
— Aqui não é a Disney, garota! — Rumlow falou rindo. — Esqueceu da regra? Não questione!
— Não precisa falar assim com ela, seu merda.
— Vai ficar com dó agora, Ange? — Cerrou os olhos para a mulher que mostrou o dedo do meio para ele.
— Quando você tiver que sair... Bem, vão vir de buscar — falou dando de ombros. — Não quebre as regras, Amelia.
— Onde eu estou? — perguntou levantando da cama e dando passos curtos pelo quarto.
— Caramba! A pirralha não aprende.
— Você está segura, não se preocupe — sorriu observando Amelia com cautela. — Por que você não descansa? Amanhã o dia vai ser cheio.
— Eu quero ir embora, Ange!
— Sinto muito, florzinha, mas você não pode. Agora deita e dorme! — sorriu. — Venho te buscar mais tarde para tomar banho.
— O que vocês vão fazer comigo? — questionou limpando as lágrimas na gola da blusa.
Rumlow e Ange trocaram um olhar longo e cheio de significados. Um olhar que fez Amelia sentir um arrepio descer por sua espinha. O que estava acontecendo?
YOU ARE READING
✓ Fix You¹ • Bucky Barnes
Fanfiction𝑭𝑰𝑿 𝒀𝑶𝑼. 𝐃𝐔𝐎𝐋𝐎𝐆𝐈𝐀 '𝐀𝐋𝐖𝐀𝐘𝐒' ● 𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐔𝐌 ⸻ Após dois anos no Missouri, aproveitando de uma estadia calma e divertida na fazenda de Clint Barton, Amelia Griffins decide retornar a loucura de New York e reencontrar os amigos...
flashback: a hydra
Start from the beginning