TUDO

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Patrícia

Já era madrugada e eu acordei com fome. Lorenza dormia agarrada ao meu corpo. Depois de fazermos amor à luz da Lua, entramos e tomamos um banho quente. O meu esgotamento era tanto que quase dormi no box mesmo.

Sem fazer barulho, fui até a cozinha e encontrei um bolo de cenoura com calda de chocolate em cima da mesa, com um bilhete:

"Oncinha,

Sei que você vai sentir fome então pedi para Bá deixar pronto esse bolo para você.

Tem suco na geladeira.

Não demora que eu devo estar com frio sozinha naquela cama imensa.

Te amo,

Tua Lô"

"A Lorenza me conhece mesmo." Pensei enquanto comia um pedaço do bolo que, por sinal, estava divino. Pela janela vi o quanto era lindo aquele pedaço do paraíso! Mesmo sendo noite eu podia ver tudo o que mais me encantou quando estive ali da primeira vez, que aliás parecia ter sido no século passado.

No quarto, fiquei admirando o meu amor dormindo de bruços com um travesseiro em cima da cabeça. O lençol havia caído e eu pude ver o quanto ela era linda. A bunda redonda e branca parecia que me chamava... Mordi meus lábios, me controlando. "Será que eu a acordo?". Me aproximei da cama e retirei a sua camisa que eu havia vestido quando acordei, ficando nua.

Ao sentar ao seu lado notei que a mesinha de cabeceira possuía várias gavetas. "Pra que tanta gaveta? Lô sempre exagerada!" Sem fazer barulho abri a primeira e meu queixo caiu... Fui abrindo às outras e achei vários acessórios sexuais, cremes, algemas, strapons...

Não consegui resistir e, com um gel de amarula em mãos, fiquei de joelhos na cama. "Puta merda, como eu vou fazer isso sem ela acordar?" Queria que fosse como nos filmes onde ela só acordaria comigo me esbaldando nela...

Abri o gel e provei. Ok. Lembrava amarula sim, mas apenas lembrava... "Acho que vou pegar licor de amarula mesmo... esse negócio aqui não tem nada a ver.". Trazendo o frasco próximo aos meus olhos, li que depois de passar na pele ele dava uma sensação geladinha com o hálito... "Uhm..."

Lô parecia que lia meus pensamentos e se mexeu na cama entreabrindo mais as pernas deixando seu sexo bem exposto. Abri o frasco e, como sou atrapalhada, coloquei demais na sua bunda escorrendo pela sua intimidade. A minha noiva resmungou, se revirando na cama e ficando de costas para o colchão. Acho que o gel já começou a fazer efeito. Me alojei no meio das suas pernas e dei uma longa lambida no seu sexo sentindo realmente um geladinho na minha língua.

— Eita, morri e fui pro céu? – Lorenza me olhava espantada enquanto tentava fechar as pernas.

— Fica quietinha, Lô...

— Essa porra tá gelada demais, diacho! – Gemeu, fechando os olhos. Eu ri da expressão de incômodo e prazer que ela fazia.

— Mas não tá bom? – Perguntei sem deixar de lambê-la. O que eu mais gostava de fazer era dar voltas no seu clitóris com a minha língua, e eu notei que ele ficava cada vez mais durinho...

— Tá... Mas é estranho...

— Aproveita... – Meus dedos começaram a brincar com a sua entrada. Descobri num vídeo que se usar o dedo médio e o anelar se consegue chegar no ponto G, é só dobrar os dedos. "Será? Vou testar!"

— Oncinha... Tá ótimo, mas vem cá... – Ela se ajoelhou acabando com a minha brincadeira e tomando meus lábios com gana.

Se eu já não estivesse excitada, com esse beijo certamente ficaria. A sua língua acariciava a minha... Sua boca era o paraíso... Suas mãos encontravam os caminhos já tão conhecidos por ela. Lorenza sabia exatamente o que fazer para me dar prazer.

Amor Animal (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora