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Suas mãos estavam tremendo, por mais que tentasse impedir tal ato ao cerrar os punhos ela ainda podia sentir tudo tremer dentro de si, em cada parte, toda a vibração passando por cada fibra de seu corpo, ela nunca sentiu o nervosismo ser tão inten...

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Suas mãos estavam tremendo, por mais que tentasse impedir tal ato ao cerrar os punhos ela ainda podia sentir tudo tremer dentro de si, em cada parte, toda a vibração passando por cada fibra de seu corpo, ela nunca sentiu o nervosismo ser tão intenso assim, ela nunca imaginou um dia sentir algo tão intenso e insano como aquela sensação, ela só queria poder se livrar de toda carga, de toda inquietude que a atormentava.

— Lena... - Brainy se abaixou na altura da cadeira e gentilmente descansou sua mão no joelho alheio, o tom cuidadoso de Brainy mostrava sua tentativa de conforto - Já se passou duas horas e você ainda não me explicou o que houve.

Lena não conseguia formar uma frase, ela não conseguia explicar seu desespero, Lena não conseguia pôr em palavras o que lhe consumia a cada fragmento de lembrança.

Brainy tinha levado a amiga para uma das salas do DEO e ficou ali, esperando e observando, imaginando que em algum momento Lena iria se sentir confortável para explicar o que estava acontecendo.

— Você precisa de ajuda? - questionou, Lena não disse em voz alta, mas timidamente balançou a cabeça afirmando o que queria - Minha ajuda? - Lena não respondeu, não se moveu e Brainy suspirou - Você confia em mim? - a CEO voltou a concordar, Lena finalmente olhou para aquele semblante que mostrava total apoio, Brainy se viu incapaz de reagir ao ver as lágrimas em sua amiga - Somos amigos, correto? - como uma tímida criança Lena concordou - Então me deixa ajudá-la, o que está havendo?

Ela hesitou, não por não saber o que responder, mas por ter medo de admitir.

— Eu não sei quem sou... Eu já não sei o que sou, Brainy - a confissão fez Brainy sentir estranhas sensações e elas pareciam querer formar lágrimas indesejáveis.

...

Kara não sabia ao certo qual seu papel ali, era diferente do que ela estava acostumada, do que parecia ser sua relação com a temida Andrea Rojas. O plano para aquela noite era diferente, elas deveriam voar para outra cidade, porém tudo havia mudado com um abrir de porta.

A repórter se aproximou de sua chefe que estava no canto do sofá, Kara entregou um copo d'água e a CEO aceitou deixando um "obrigada" com a repórter. A loira sentou-se ao lado de sua superior e esperou que ela elaborasse algo.

— Você acha que fiz errado? - perguntou olhando para o copo em suas mãos, deixando a água parada ser seu único foco.

— Eu não acho que demitir um funcionário seja para tanto, Srta. Rojas.

— Andrea - concedeu ao olhar para a mulher ao seu lado - Não estamos na CatCo, você pode me chamar de Andrea aqui.

Kara não respondeu, ela ainda estava espantada com aquela versão da mulher fora do ambiente de trabalho.

— Enfim, não acho que você precisa se martirizar por demitir William. Afinal, ele ameaçou você, que tipo de jornalista ameaça a própria chefe?

A Fight For UsOnde as histórias ganham vida. Descobre agora