Chapter Three: This Is What I Deserve

9.5K 848 1.1K
                                    

AVISO: contém alto-mutilação nesse capítulo, se vocês não quiserem ler, não precisam. Peço desculpas a quem se sente sensível sobre esse assunto (eu sou uma delas), mas a história não é minha, e eu não tenho direito algum para modifica-la.

.

.

Eu não vi Louis novamente naquele dia, e tudo ocorreu como normalmente. Fui para casa. Fiz a lição. Fui para a cama. É a mesma rotina de sempre.

Mas, naquela noite, eu sonhei com ele. Sonhei com Louis.

Ele estava ali, sentado, lendo para si mesmo. Não... ele estava lendo para mim. Seus óculos postos bem na ponta de seu lindo e pequeno nariz. Ninguém estava por perto. Era só eu e ele. Ele estava lendo um poema. Algo velho, talvez Shakespeare. Sua voz suave, elevada soou ao redor da sala pequena, seus T’s e S’s fluindo nas frases como mágica. Suspirei profundamente enquanto ele lia, aproveitando o momento. Ele estava no meio da frase quando ouvi um som alto e irritante. Olhei em volta, procurando o som misterioso, mas não consegui encontrá-lo. Ele tocou de novo, e de novo, e de novo. O que foi esse som? De onde ele estava vindo?

Acordei com um sobressalto, desligando o alarme irritante. Eu deixei um gemido profundo escapar de meus lábios e arrastei para fora dos meus lençóis quentes. Esse sonho... por que eu tive esse sonho?

Bicha

Se mate

Eu balancei minha cabeça. A luz do sol estava estourando em todo o meu quarto, me forçando a olhar de soslaio com meus olhos cheios de sono. Coloquei as roupas que eu tinha colocado na noite anterior. Era apenas uma regata branca simples com jeans escuro. Não era muito colorido, mas não era muito branda. Eu combinei um par de Converse branco com as roupas, amarrando meus cadarços perfeitamente, mas errando e tendo que refazer... algumas vezes

Indo junto com a minha rotina normal, eu tomei café. Minha mãe não estava de pé ainda.

Bom.

Eu corri para fora da porta quando eu estava pronto, preparado para mais um dia no inferno.

*

Inalando uma respiração profunda, eu entrei na minha aula de geometria. Sentei-me na parte de trás, como eu sempre fazia, mas notei que Louis não estava lá. Será que ele decidiu que eu era muito estranho e mudou de classe? Ele deve ter feito isso. Meu coração afundou enquanto eu olhava para a mesa vazia ao meu lado. Retirando meu livro, virei a página do professor designado e comecei a trabalhar, ainda triste por Louis não estar aqui.

A porta da sala de aula de repente se abriu com um rangido alto, chamando a atenção de todo mundo lá. Olhei para cima do meu trabalho, e senti um sorriso crescer em meu rosto. Louis estava ali sem jeito, sua bolsa em seu ombro.

"Olá Sr. Tomlinson, tão agradável de você se juntar a nós,” disse o professor, Sr. Banks, em um tom irritado.

Louis embaralhou-se nos próprios pés.

"Meu alarme não disparou," ele murmurou, olhando para o chão. Um rubor estava rastejando para suas bochechas.

"Bem, parece que você vai ter que sentar ao lado de Styles novamente," Mr. Banks resmungou.

Louis assentiu e foi para a parte de trás, perto de mim. Ouvi Zayn murmurar “Que chato para você” enquanto Louis passava por ele.

Louis tinha que sentar lá, ele não tem escolha. E ontem ele não sabia que um menino gago estranho iria se sentar ao lado dele. Ele não queria sentar lá. Por que ele iria?

OCD ➳ Larry Stylinson (portuguese version)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora