Capítulo 5

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Hart

      
        Sinto-me um inútil. O que adianta eu ser a porra de um rei dos vampiros,o mais poderoso,e não poder faze-la acordar desse sono sem explicação? Ela está belíssima,intacta,como uma maldita princesa adormecida e já fazem cinco dias que isso aconteceu,parece que a cada hora que passa eu estou mais próximo da insanidade.

Já fiz Olivia ir atrás de outros feiticeiros,deve haver alguém que saiba o que fazer ou ao menos explicar o que aconteceu para ela ficar assim.

— Hart,tenho novidades! — Genevieve corre até meu escritório,onde estou. Colocando sob à mesa um livro grosso e enorme. Franzi meu cenho obviamente evidenciando que não estava entendendo a linguagem do livro e jamais leria textos tão longos.

Ela revira os olhos,antes de começar a explicar.

— Este grimório tem o que acho ser a nossa solução,não ser se irá gostar mas...

— Fale logo, Genevieve!

— Calma,caralho! Não me estresse ou te dissecarei aqui mesmo! — ela suspira — Este grimório é antigo,realmente muito antigo e Hart... Era do seu pai.

— Como? Este grimório era do meu pai? Qual a possibilidade? Meu morreu há milênios atrás. — lhe tomei o livro nas mãos,vendo a assinatura de meu pai e o livro de capa dura escrito grimório Craig. — Como isto ainda existe e está tão conservado? Como conseguiu?

Ela bufou,como se minha pergunta fosse besta.

— Feitiços de conversação são os primeiros ensinado,Hart. Uma criança sabe fazer isso. E tenho milhares de grimórios,não li todos óbvio,mas sempre os tenho,uma bruxa deve ter de tudo um pouco. Agora me dê,deixe-me primeiro dizer o motivo de Hayley não estar acordando: você.

— Como assim,eu? — Claro,eu tenho que ser um fodido que sempre estraga tudo.

— Ao não rejeitá-la e não aceitá-la como companheira,a loba ainda não transformada de Hayley quis sair de uma vez,isso causou danos em sua loba,o que automaticamente a adormeceu pois caso ela tivesse tido êxito e se transformado,no estado em que estava,poderia ter morrido. Foi uma válvula de escape natural que seu corpo desenvolveu. — ela diz,e então olha para o grimório. — Seu pai escreveu sobre o laço de companheirismo aqui,e disse que você,como foi o primeiro vampiro a ser criado,o mais poderoso,jamais poderia ter uma companheira que não fosse à altura de seu poder.

— O que isso quer dizer?

— Sabemos que Hayley é herdeira do poder supremo,sendo suprema pura. Além de também ter possivelmente algo relacionado ao monstro de sua mãe dentro de si,isso ainda não sabemos. O que quero dizer é que,Hayley é muito poderosa! E você,como seu pai havia dito no grimório,não poderia ter uma companheira que não fosse à altura de seu poder,o que explica você ser destinado à ela.

Porra,agora sim isso tudo faz sentido.

Faz sentido eu nunca ter ouvido falar nessa possibilidade de ter uma companheira,até porque a minha nem se quer havia sido gerada! Porque meu pai não me disse isso? Não custava nada ter me explicado tudo ao invés de ter deixado escrito num grimório ridículo.

— E como explica o outros casais de companheiros divergentes?

— Falha na natureza. O que explica o por que de nunca acabar bem,o que me faz questionar se essa regra irá se aplicar em você e Hayley... Hart,isso é tão perigoso. A mãe natureza não gosta do desequilíbrio.

— Foda-se o equilíbrio! Me diga como posso faze-la acordar Genevieve ou irei enlouquecer,e ninguém,nem a mãe natureza gostará de me ver louco! — me levanto da cadeira de couro,passando a mão no cabelo e suspirando.

[+18] Ela Pertence ao VampiroWhere stories live. Discover now