∆ CAPÍTULO 03 ∆

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CAPÍTULO 03

CHRISTIAN COOPER

Com cuidado, a coloco em cima da minha cama e por alguns instantes, fico a observando, igual um idiota. Sinceramente eu não sei o que eu estou fazendo, ela é a primeira mulher, exceto Lenita ou alguém da família.

— Como ela está?— Lenita indaga ao entrar em meu quarto. Ela ficou surpresa quando me viu entrar com uma mulher em meus braços.

— Só um desmaio. Foi um susto grande que ela tomou.

— Animais! Como pode existir gente desse tipo?

— O mundo é assim, Lenita. Nem quero imaginar o que poderia ter acontecido se eu não tivesse visto aquele bosta a arrastando para fora da boate.— Uma raiva me toma ao imaginar algo desse tipo.

— Não gosto nem de pensar, meu filho, e acho melhor descermos e deixa-la descansar.— balaço a cabeça concordando.

Um gemido é ouvido, paramos na entrada e nos viramos, e menina estava acordando.

— Oh, eu vou lá em baixo buscar algo para beber.— Antes que eu diga algo, Lenita sai em disparada para fora do quarto.

Me aproximo lentamente para não assusta-la, ela, ao abrir os olhos, se senta na cama rapidamente e arregala os olhos ao me ver.

— Quem é você? Onde estou?

— Meu nome é Christian. Está no meu apartamento, eu te salvei daqueles caras na boate, você desmaiou depois disso, se lembra? — Ela franze o cenhô e leva as mãos a cabeça.

— Ah, Drake e Luke.— murmura.

— Você os conhecia?

— Sim.— diz pensativa.

— Então porque eles iriam fazer algo com você?— Me olha assustada.

— Acho melhor eu ir embora, minhas amigas...

— Pedi para os seguranças avisarem do ocorrido, se quiser ligar para algum familiar seu.— Me sento na cama a uma certa distância.

— Não, eu posso ir pra casa, só me dizer onde tem um ponto de ônibus próximo.— Ameaça se levantar, mas parece que sente uma vertigem e senta na cama novamente, me aproximo.

— Já passa da meia noite, jamais deixaria uma mulher sair sozinha, ainda mais depois do que houve.— Com o seu nariz bem arrepitado e um ar de curiosidade, questiona.

— Uma mulher? Está insinuando que não sei me cuidar sozinha?

— Não...sinceramente eu só acho que não seria bom, ainda mais em um ponto de ônibus.— ela solta uma respiração pesada.

— Obrigada, se você não tivesse chegado...

— Porque tenho a sensação de que á alguma coisa a mais nessa história?

— Como assim?

— Porque eles fizeram aquilo?— ela fica sem graça, e sem jeito e se levanta.

— Bom, posso ligar do...

— Enrolar não vai adiantar.

— Olha, agradeço pelo que fez, de verdade, mas não te devo satisfação da minha vida.— Sem paciência me levanto da cama também.

— Quando eu me prontifico em ajuda-la e quase levar uma facada, sim, me deve uma satisfação.

— Por favor, eu só quero ir pra casa.— parece bem nervosa e tensa.

DEGUSTAÇÃO - Meu Doce CEO - Série Os Coopers ( Livro 4 )Onde as histórias ganham vida. Descobre agora