Capitulo 4

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Elizabeth

Acordo assustada com o barulho de batidas na porta, quem poderia ser essa hora?

Toc...

Toc...

Toc...

E mais batidas, eu odeio quando estou dormindo bem tranquilamente com um corpo quentinho aquecendo o meu e sou acordada tão abruptamente por alguém que não tem noção nenhuma e tem que bater na porcaria da porta no momento mais importuno possível.

Calma ai... Corpo quente?

Levanto de uma vez, indo de encontro ao chão.

-Que? Onde é o incêndio? -O homem que até então estava dormindo tranquilamente ao meu lado pergunta igualmente assustado.

Se a situação não fosse trágica, ate que seria engraçada.

-Ainda em lugar nenhum, mas... -Me calo antes de soltar uma das pérolas que aprendo com Eli.

Ele me olha confuso, resmunga algo que não entendo, vira pro lado e volta a dormir. Homens...

Biiiii...

Era só o que me faltava, além da porta, agora também o celular que não sei nem onde pode estar, reviro os olhos e vou em direção a porta abri-la, abro e o furacão Elii aparece na minha frente.

-Surprise, bitch! -Entra com uma garrafa de vodca em uma mão e uma de tequila na outra. -Você está com uma cara péssima! -Faz careta. -Ainda bem que você tem a mim pra te animar!

Reviro os olhos e a puxo para o sofá, fechando a porta atrás de mim.

-Alice me contou tudo o que aconteceu. -Ela diz se sentando ao meu lado. -E, eu sinto muito por tudo, mas, você não pode dizer que ninguém te avisou, porque todas nós te avisamos que aquele traste não prestava...

Enxugo algumas lágrimas que teimavam em descer, apesar de eu pensar que já haviam secado todo meu potinho interior de lágrimas...

-Pode chorar, meu bem... -Ela chega mais perto e põe minha cabeça em seu ombro. -Isso, agora chega e vamos beber! -Ela se levanta abruptamente e pula pra fora do sofá!

Dou uma risadinha e vou na onda dela!

___♡____♡

-Você... -Dou uma gargalhada e caio de bunda no sofá, Eli e eu estávamos bebendo havia algum tempo, tempo esse que eu não fazia ideia, só sei que nem do meu nome lembrava. -Não presta!

Eli me olha seria e depois cai na gargalhada

-Vem me dizer que aquele irmão que dona Alice quase nunca mencionava não é...

Ting Ton

A fala de Eli é interrompida pela insistente campainha. Ela me olha com quase uma interrogação desenhada em sua testa.

-Espera, você está esperando alguém? -Eli pergunta confusa.

Olho para a mesma com a mesmíssima interrogação

-Eu não e você? -Questiono confusa

-Eu nem moro aqui, gata. -Ela responde gargalhando

Jogo uma almofada em sua direção e vou abrir a porta e minha surpresa não poderia ser outra, até o álcool que tinha em meu sistema sanguíneo evaporou.

A confusão foi a primeira a tomar conta, depois a tristeza, até que a raia me tomou por completo.

-O que você faz aqui? -Pergunto entredentes.

-Eu vim te pedir perdão. -Vinicius faz cara de cachorro abandonado, em suas mãos estão as mais belas rosas que ele já havia me dado e uma caixa de bombom dos meus prediletos. -Aconteceu um engano. -Diz colocando um pé para dentro.

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