Epílogo

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Numa cidade vizinha, estava uma jovem sentada com uma pena na mão. Ela escrevia um conto sobre um flautista que salvou a cidade de uma terrível infestação de ratos, mas que não foi recompensado. Então ele sequestrou as crianças, e, finalmente reconheceram que ele merecia sim o dinheiro. Quando recebeu o pagamento, as crianças foram devolvidas a seus lares. A cidade então aprendeu uma lição sobre honestidade que seria ensinada para sempre. E todos viveram felizes para sempre.

_Rosa! Estamos esperando você para o almoço. Deixe essas histórias de lado. Sinto muito querida, mas infelizmente ninguém irá ler algo escrito por uma mulher!

_Já irei! - Rosa sorriu para seu pai.- Eu não escrevo para as pessoas de agora. Torço para que no futuro alguém encontre essa "história" e a publique, mesmo sem revelar a verdadeira escritora. O senhor entende pai?! Konradin não será esquecido nunca. Tudo que ele fez foi por mim! Nós sabemos que ele não era uma pessoa cruel! Eu nem consigo acreditar nesses boatos que as pessoas contam. Apesar de ainda estarmos de luto pelas crianças vizinhas.

_Sim. Sim. Mas agora vamos comer, seu noivo está aqui com a gente.

_Vamos! -disse Rosa levantando-se da mesa e dirigindo-se a porta.

FIM




***



E esse foi o fim. Não era o que vocês esperavam. Eu sei. Na verdade, não era nem o que eu esperava, mas nem sempre finais felizes são possíveis.

Obrigada por ler até aqui. Desculpa qualquer coisa, pois uma completa amadora (Você com certeza percebeu isso durante o livro).

Valéria Cunha Rosa

O Flautista de HamelinOnde as histórias ganham vida. Descobre agora