_ Charlotte o que aconteceu?_ tenta se aproximar mas me afasto.

_ Nada Smith, só me deixa em paz que não estou com saco pra você hoje._ entro no banheiro batendo a porta.

Tiro a roupa e ligo o chuveiro e quando penso  que ele vai me deixar em paz ele simplesmente entra no banheiro e tranca a porta colocando a chave no bolso.

_ Posso saber o que foi que eu fiz?_ pergunta furioso e me deixa ainda mais furiosa_ Primeiro você passa a noite no quarto de Thomas, depois fica agindo estranho, por acaso sonhou aquelas besteiras de novo?

_ Não seja hipócrita, me deixe em paz ou vou afogar você naquela banheira_ aponto para a mesma_ Tenho que trabalhar.

_ Hoje é seu dia de folga!

_ Fui chamada para substituir uma pessoa_ minto e termino meu banho._ me dá a chave.

_ Não._ diz e não discuto apenas me aproximo e chuto o meio de suas pernas com o máximo de força.

Agora vá se encontrar cheiroso desse jeito com sua amante!

Sorrio cruelmente quando ele cai de joelhos me olhando incrédulo. Me abaixo e pego a chave de seu bolso, saio do banheiro, me arrumo rápido e saio do quarto e ouço quando ele grita meu nome com toda raiva.

_ Aproveite seu dia cretino!_ resmungo e caminho até meu carro pegando o caminho para meu trabalho.

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_ Doutora Smith,_ uma enfermeira me olha com surpresa_ Achei que estava de folga hoje.

_ Decidi que queria trabalhar_ falo mal humorada.

Entro em minha sala e tento ao máximo ocupar minha mente com meus pacientes. Meu telefone não para de vibrar e o desligo colocando dentro da gaveta.

_ Dra. Smith, tem uma paciente esperando a mando entrar?

Assinto e logo uma mulher entra com uma menina de mais ou menos cinco anos e ela parece desesperada. O rosto de menina está com um tom roxo no queixo e há um pequeno corte em sua testa.

_ O que houve com ela?_ levanto e deito a garotinha na maca.

_ Ela caiu_ diz e a olho de cima a baixo.

_ Certo, abra os olhos_ a menina obedece e Miro a luz em seus olhos e aparentemente está tudo normal._ Qual é o seu nome?

_ Ana_ responde tímida e sorrio.

_ Bom Ana, aparentemente não foi nada grave, mas vou pedir alguns exames só pra ter certeza tá bom?

_ Vou precisar tomar injeção?_ seu pavor fica evidente.

_ Sinto muito mas sim, é necessário para que eu possa ajudar você.

_ Eu não gosto de injeção_ diz e seus olhos brilham com lágrimas.

Olho para a mãe que parece nervosa e compreendo perfeitamente o que ela está sentindo. Ella odeia tomar injeção mas sempre consigo dando algum incentivo para coragem.

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