•Epílogo•

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*Capítulo Não Revisado*

*Capítulo Não Revisado*

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- Ma..mã.. - balbucia Amália em sua cadeira na cozinha.

- Isso meu amor - bato palmas e ela animada faz o mesmo soltando um grito.

- Anjo - me viro e Diogo vem andando em minha direção com Adrian em seu colo - Olha quem está acordado.

- Mas é muito dorminhoco meu bebê - beijo seus lábios e pego Adrian o enchendo de beijos.

- Dormiu bastante - sorri e segue para a cadeira onde Amália faz a festa com sua comida.

Um suspiro extremamente feliz escapa pelos meus lábios, parece que estou vivendo um verdadeiro conto de fadas desde que Diogo e eu nos casamos a dez meses atrás. Me lembro das fortes emoções que vieram a seguir antes de irmos para a festa, um maior alvoroço foi formado quando a bolsa da Angel rompeu, achamos que Dominic iria surtar, mas o mesmo agiu tão calmamente que até estranhamos. As contrações da Angel vieram a seguir, nada tão forte, mas eu como enfermeira sabia que alguns trabalhos de parto são extensos, mesmo após a bolsa se romper. Não todos, mas varia de mulher para mulher esse momento.

Fomos todos parar no hospital no outro dia, pois nossa pequena Hope demorou para chegar ao mundo, e como Angel optou pelo parto humanizado, o tempo era todo na vontade da Hope. Mas a todo momento ela foi monitorada pela Laura, e se em algum momento ela percebesse o sofrimento fetal, iria interferir.

Foi um dia muito especial, sempre rende altas risadas quando estamos todos reunidos e os irmãos provocam Dominic falando que ele desmaiou no nascimento da filha e não queria confessar. O que nos deixou chocados foi sobre a história da Angel, desde que a conhecemos ela não fala sobre o pai da Hope até a mesma ter completado quase 6 meses após o nascimento, sabíamos que ela não era filha do Dominic, não biológica, mas também não é o sangue que forma uma família. Só ficamos chocados com o que descobrimos, nunca sequer isso tinha passado pelas nossas cabeças.

Diogo e eu resolvemos adiar nossa lua de mel, por causa dos gêmeos que poderiam nascer a qualquer momento. Por isso quando eles estivessem um pouco maiores faríamos uma viagem em família.

Família.

Isso me faz lembrar do nascimento de Adrian e Amália, nasceram com oito meses e meio, no meio da noite para o desespero do Diogo. Mas ao contrário do Dominic, ele agiu bem tranquilo, tentou a todo momento me acalmar por causa das fortes contrações. As crianças ficaram com Glória, e o resto da família foi em peso para o hospital lotando a sala de espera. O parto seria normal por minha opção, e Laura disse que tudo estava correndo bem para que isso acontecesse. Quase cinco horas depois desde que chegamos ao hospital cheguei na dilatação correta para que meus filhos viessem ao mundo. O primeiro a nascer foi o Adrian, com exatamente trinta e oito centímetros e quase dois quilos, não me assustei, pois em gestação gemelar é normal esse peso e tamanho, se fosse apenas um bebê ele teria ido para UTI Neonatal em estado um tanto crítico que iria requerer mais cuidados. Agora Amália chegou ao mundo com mais dificuldade, minha pressão caiu de repente e comecei a me sentir fraca, não conseguia fazer força, em meu tempo no hospital como enfermeira sabia que isso não era um bom sinal. Tudo piorou quando Laura começou a falar com a equipe, quase não entendi suas palavras, mas segundos depois ela disse algo que desesperou a mim e Diogo.

- Estamos perdendo os batimentos dela - Laura diz rápido para a equipe - Vamos fazer uma cesariana de emergência, quero tudo preparado.

- Diogo - choro seu nome - Nossa menina, quero nossa Amália.

- Calma meu amor, ela vai ficar bem - tenta me acalmar, mas eu noto a tensão em sua voz.

- Calma Safira, vai dar tudo certo e logo sua menina estará em seus braços - Laura tenta me acalmar - Vai dar tudo certo Diogo - diz séria e o mesmo afirma com a cabeça.

Tudo se passa como um borrão ao meu redor, me preparam para a cesariana. Não consigo ouvir quase nada, parece que estou em um mundo paralelo, tudo fica distante. Laura se exalta por um momento, sinto lágrimas escorre do pelo meu rosto, Diogo aperta minha mão e nosso olhares se encontram, seus olhos estão tensos.

Por favor Deus, não permita que eu perca minha menininha - imploro em meu pensamento.

Tudo parece colorir meu mundo quando ouço o choro da minha filha, é como se meu mundo fizesse sentido mais uma vez. Um soluço escapa pelos meus lábios quando uma enfermeira trás nossos filhos enrolados em toalha azul. Ver seus rostos e saber que eles estão saudáveis apagou qualquer dor que eu sentia a poucos minutos atrás.

- Anjo?! - escuto Diogo me chamar preocupado - Está chorando, que houve meu amor?

- Estava me lembrando que quase perdemos Amália - explico com a voz trêmula e Adrian resmunga em meus braços.

- Calma meu amor, tudo ocorreu bem e nossa menina está saudável aqui conosco.

- Está - olhamos para Amália que continua a brincar com a comida alheia a tudo.

Os gêmeos puxaram quase tudo de mim, menos os olhos verdes, pois os seus são castanhos que nem os do Diogo. Ele se orgulha por isso e me diz que lhe dei pequenos anjos parecidos comigo, hoje estão com oito meses de pura saúde.

Henrique é outro que se orgulha por a filha ser quase sua cópia, minha irmã teve a pequena Yasmin em um parto normal, no momento da dor culpou Henrique por tudo, o coitado ficou ao seu lado parecendo perdido, mas tudo ocorreu bem para o alívio de todos. A pequena chegou ao mundo com quarenta e sete centímetros e três quilos e duzentas gramas, uma bebê muito fofa, tem quase sete meses.

- Mamãe - ouço me chamar, me viro e encontro Sofia na porta da cozinha parecendo emburrada.

Minhas princesas completaram sete anos tem cinco meses, e Nicolas completou nove anos mês passado. Meus bebês estão todos crescendo mais rápido do que posso acompanhar.

- O que foi minha linda? - pergunto alisando seus longos cabelos castanhos.

- A tia Jade e o tio Henrique acabaram de chegar, queria pegar um pouco a Yasmin mas o Nicolas não quer deixar - faz um bico mais emburrado ainda.

Olho para o Diogo, sorrio e olho para minha princesa que está revoltada com o irmão.

- Calma, daqui a pouco você pega ela tudo bem minha princesa? - propõe Diogo.

Não é de hoje que tenho notado Nicolas um mais apegado na Yasmin desde que ela nasceu, ele parece possuir um instinto protetor.

- Tudo bem - concorda Sofia e sai da cozinha.

- Safira... - começa Diogo.

- Será? - pergunto o interrompendo e ele entende.

- Se for verdade, sabe que o Henrique vai surtar não é mesmo?

- Amor, até você irá surtar quando as meninas trazerem namorado aqui - provoco.

- Estou realmente cogitando pegar o número do cardiologista do Dominic.

- Amor, ele não tem um cardiologista - rebato divertida.

- Isso nunca vamos saber.

Balanço a cabeça tentando segurar o riso, beijo a bochecha de Adrian. Diogo pega Amália na cadeirinha e beija sua barriga arrancando gargalhadas da mesma, sorrio, saímos da cozinha indo de encontro aos nossos irmãos de vida.

 Diogo pega Amália na cadeirinha e beija sua barriga arrancando gargalhadas da mesma, sorrio, saímos da cozinha indo de encontro aos nossos irmãos de vida

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Uma Chance para Amar (01)  | ✓ Onde as histórias ganham vida. Descobre agora