Capitulo 25

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Jonathan on

Estava preocupado, não sentia mais nada da Kathe como se ela tivesse... não! Não quero acreditar que ela morreu, coloquei todas as Alcateias em alerta caso ela apareça por algum lugar. Não ando comendo direito e venho descontando minha raiva nos outros por isso preferi ficar sozinho esses dias.

Já faz três dias que ela sumiu, não aguento mais, estou na alcateia dos meus pais porque eu me organizo melhor aqui do que no internato. Eles se mudaram para uma cidadezinha no interior da Espanha então deixaram a casa para mim.

- e aí? Nada?

- não encontramos nada senhor.- um alfa fala pelo outro lado da linha, coloco a mão nos meus cabelos.

- tudo bem.- Desligo o telefone, viro a cadeira do escritório e vejo o por do sol e a floresta pela janela.- Katherine, você só me dá trabalho.- escuto meu telefone tocar e vejo que era Lena.- Alô?

- Nathan, a onde você está?

- No escritório do papai, porque?

- Por nada.- escuto um murmurinho do outro lado da linha.

- Como está o internato?

- Está indo.

- Nada dela?

- Nada, desculpe irmão.

- Tudo bem.

- Tenho que ir, Tchau cuidado.

- Tá, Tchau.- ela desliga, deixo meu celular de lado e começo a ver uns papéis que meu pai pediu para eu ver.

Termino de arrumar tudo, apago o escritório e fecho o mesmo. Subo na direção do meu quarto, estava sozinho em casa sempre gostei de ficar sozinho, quando eu era pequeno amava jogar vídeo game até tarde sem ninguém brigar comigo. Entro no mesmo, tiro a regata que estava usando e deito na cama, ligo a TV e tento ver algum filme mas acabo dormindo na metade dele.

Acordo com o barulho da porta de casa sendo fechada, como estava um pouco sonolento, fico encarando a porta por alguns segundos. Balanço a cabeça para acordar, acendo o abajur no criado mudo ao lado da cama, me levanto meio desconfiado, vou na direção da porta. Quando ia abri-la, alguém abre antes que eu.

- Oi?- isso só poderia ser um sonho, ela estava ali, bem na minha frente. Selo nossos lábios e isso não é um sonho, coloco minhas duas mãos em seu rosto. Era um beijo intenso, com saudades e sentimento.

Kathe coloca os braços em volta da minha nuca, ela pula colocando as suas pernas cruzadas em minha cintura, tiro a mão do seu rosto e coloco nas suas coxas a segurando firme. Fecho a porta com o pé e prenso a mesma na parede ao lado da porta. Separamos por causa da falta de ar, colamos nossas testas enquanto recuperávamos o fôlego. Deixamos um sorriso escapar do nossos lábios.

- Pensei que eu nunca mais iria te ver.

- Eu disse que tentaria fazer o máximo para voltar viva e cá estou.- nos encaramos.

- Por que mentiu para mim? Me escondeu isso?

- Porque eu tive medo de você me proibir de ir, eu precisava ir.

- Pode me falar pelo menos o que era de tão importante?- ajeito ela porque ela estava quase caindo, ela aperta mais as pernas contra minha cintura.

- Uma caixa que pode me mandar para o inferno quando eu quiser.

- Você só faz merda Kathe.

- Eu sei.- ela sela nossos lábios e depois separa.- Mas eu precisava, não se preocupa porque a próxima parte do plano você está dentro.

- Ai minha deusa. Aonde esteve esses dois dias?

- Não foi fácil pegar a caixa, quase morri mas uma velha amiga minha me ajudou e ela quer conhecer você. Lena falou que você ficou bem preocupado comigo, todas as alcateias estão me procurando.

- Estava preocupado, faria de tudo para achar você, até ir no inferno.- ela rir.

- Pensei que você tivesse ficado com raiva.- ela começa a fazer cafuné na minha nuca.

- No início eu fiquei mas o medo de perder você foi maior.- Ela olha para baixo com um olhar de arrependimento.- Ei!- Falo ajeitando ela de novo fazendo ela olhar para mim nos olhos.- Você está aqui, viva, ao meu lado. Nada mais importa.

Ela sela os nossos lábios, peço passagem de língua e ela cede, foi um beijo mais intenso e quente. Seu cheiro ficava cada vez mais forte me atiçando, tiro as mãos de suas coxas e coloco na sua bunda apertando fazendo ela arfar. Separo o beijo, começo a fazer uma trilha de beijos até o seu pescoço deixando um chupão bem forte fazendo a mesma arfar. Volto a beija-la, tiro ela da parede e coloco deitada na cama ficando por cima dela.

Mas ela me empurra para o lado e fica em cima de mim, solto um sorriso de lado e a mesma também. Ela volta a me beija na mesma intensidade e arranha de leve meu peito descendo para a barriga, me fazendo arrepiar.

Ela tira a sua blusa jogando no chão do quarto, ficando apenas de sutiã de renda, um dos meus pontos fracos com ela. Tiro ela de cima de mim jogando para o lado invertendo as posições.

- Eu te amo Kathe!- depois faço uma trilha de beijos até o seu decote. Ela coloca a mão no meu queixo fazendo eu olhar para ela, seus olhos estavam azuis como céu com um fio vermelho porque eu a marquei.

- Eu te amo mais Nathan!- selamos nossos lábios novamente e deixamos um sorriso escapar no meio do beijo.

Lúcifer on

Estava na sala do trono do meu palácio aqui no inferno olhando para as almas sendo torturadas no campo de punições.

- Senhor?- escuto a voz de Elias, meu eterno servo. Me viro olhando para ele e o mesmo se treme e encolhe de medo, adoro ver o medo das pessoas.

- O que você quer?- Digo voltando a sentar no meu trono de cabeças de ossos.

- Habitat mandou avisar que alguém conseguiu pegar a caixa que Hades deu a você.

- Como? Aquela bruxa falou que o feitiço não poderia ser desfeito.

- Ela disse que foi uma garota. Uma arcanjo senhor.- Bufo de raiva.

- Saia daqui e mande queimar aquela bruxa pela milésima vez.

- Sim senhor.- ele faz reverência e sai correndo com suas pernas curtinhas. Saio da sala do trono, desço as escadas na direção do calabouço. Passo por centenas de celas com prisioneiros chamando meu nome mas paro de andar chegando na última.

- Sua filha é bem corajosa Elizabeth.- Encaro a mesma que estava no chão, fraca e com alguns machucados. O que acontece se um anjo ficar muito tempo sem ver a luz? Acho que vamos descobrir logo.

Eu estou te esperando Katherine, filha de Raziel.

O anjo do supremoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora