Capítulo 16 - Tentando achar pistas

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Abrimos todos os presentes que recebemos de noivado e conversamos sobre os preparativos para o casamento. Resolvemos fazer uma festa pequena só para os mais próximos, família, amigos e funcionários mais chegados.

Júlia não abriu mão de ter no mínimo quarenta e cinco dias para organizar tudo, sendo assim, combinamos de nos casar no dia quinze de novembro. Ela estará com dois meses e pouquinho de gravidez, a barriguinha nem aparecerá ainda. Queria fazer uma surpresa e reservar o Cristo Redentor para esse momento.

― Doutora Sônia, boa tarde, estávamos lhe aguardando.

― Boa tarde, Sr. Tuner. E Júlia, como está?

― Descansando lá em cima, vamos subir? ― Encontramos Júlia lendo, assim que entramos, a doutora me olhou como se esperasse que eu as deixasse sozinhas, ainda bem que estava na minha casa, porque daquele quarto só sairia quando soubesse como minha mulher e meu bebê estavam. Puxei uma cadeira e coloquei próximo da cama, para a médica se acomodar. Dei a volta e me sentei no colchão. Nesse momento ela se deu conta que não valia a pena comprar briga comigo e iniciou a consulta.

― Júlia, o que aconteceu? Me conte. ― Confirmei que podia falar sobre o assunto, fazendo um sinal de positivo com a cabeça.

― Alguém resolveu fazer uma brincadeira de mau gosto e me enviaram uma caixa com um conteúdo que me assustou. Eu não queria que minha filha visse, então desci correndo as escadas e depois subi novamente apressada para estar com minha menina, mas quando cheguei aqui em cima, não conseguia respirar e acabei desmaiando.

― Posso imaginar sua tensão, deve ter ficado muito assustada e ansiosa. Deixe-me fazer alguns exames, vamos começar com sua pressão.

A doutora fez alguns procedimentos e perguntas, depois disse que estava tudo bem, marcou exames de rotina para a semana seguinte, fez várias recomendações sobre alimentação e foi rígida sobre esforço físico, estresse ou qualquer tensão que alterasse seu estado emocional. Finalizado a consulta, a acompanhei até a porta e aproveitei para conversar em particular.

― Senhor Tuner, eu não quis falar na frente da sua esposa, mas não é bom que ela tenha emoções fortes. Júlia não deve se preocupar, precisa de cuidados e de um ambiente tranquilo para poder conseguir gestar essa criança. O fato de estar em casa, se recuperando, não quer dizer que sua gravidez não requeira cuidados. Os traumas físicos e psicológicos foram graves, sua gravidez é de alto risco. Não é certo que vá conseguir manter o bebê até o final. Desculpe, não gosto de ser portadora desse tipo de notícia, mas o senhor precisa estar preparado e aos poucos prepará-la para o que enfrentará.

― Júlia está querendo voltar a trabalhar, está difícil convencê-la do contrário.

― Ela pode trabalhar, desde que seja gradativo e continue se cuidando, sem se cansar, evitando muitos estresses.

― Outra coisa, doutora , eu gostaria de saber se já podemos fazer sexo?

― Pode, Sr. Tuner, isso fará muito bem a Júlia e ao bebê. Só tome cuidado com o esforço físico, faça mais por ela.

― Obrigado, doutora . Conversaremos sobre o assunto, no que depender de mim, farei tudo o que estiver ao meu alcance. ― Voltei ao quarto sorrindo, pensando em como conversaria com Júlia sobre tudo isso, para que entendesse seu estado e não se abalasse mais do que já estava. ― Oi, pequena posso deitar com você?

― Claro, venha.

― Conversei um pouquinho mais com sua média e perguntei se podemos fazer sexo. Ela disse que você está liberada, desde que, não faça muito esforço, então eu queria saber se posso começar agora, bem devagarzinho. ― Naquele momento já estava em cima dela, apoiando meu braço para que meu peso não a esmagasse. Beijei seu pescoço, desci, puxei sua blusa para cima e coloquei a taça do sutiã para o lado, percorri minha língua pelo bico do seu seio, deixando-a arrepiada. ― Está com frio? ― Depois de trabalhar bastante no seio direito, passei para o esquerdo que estava sofrendo sozinho. Júlia gemeu baixinho e mordeu a ponta da minha orelha. ― Quer mais? ― Tirei seu shortinho junto com a calcinha. ― Fique quieta ou vou parar. Você não pode se esforçar. ― Coloquei minha cabeça no meio de suas pernas e passei a língua por toda sua buceta. Do início, perto do seu apertado buraquinho, até seu clitóris e repeti algumas vezes. Ela se contorcia enquanto eu prendia seu quadril na cama. ― Calma, estou no começo. ― Devagar, estimulei mais e mais seu clitóris para que ficasse no ponto certo, aquele onde quase se entregava por completo, para que chegasse ao limite apertei o bico do seu seio ao mesmo tempo em que enfiei minha língua dentro dela. Júlia quase gozou na minha boca quando repeti, apertando com mais força, então torci um pouco mais, para distraí-la com a dor. Era muito cedo para gozar, aguardar meu comando tornaria tudo mais prazeroso para ambos, tudo mais intenso.

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⏰ Última atualização: Mar 05, 2019 ⏰

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