De volta para casa

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Ivy ultrapassou o sinal vermelho da rodovia, eu e ela gritamos em animação

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Ivy ultrapassou o sinal vermelho da rodovia, eu e ela gritamos em animação.

A escuridão da madrugada era nossa única oponente. Ainda temos muitas horas até a próxima parada.

― Ainda temos quantos comprimidos?

― Oito. ― respondo. Para suprimir o sono, o tatuador nos vendeu uma cartela desse comprimido. Eu não sei do que é feita, mas o efeito é ótimo. Os garotos da Banda também usavam, então uma coisa levou a outra.

― Sete. ― ela colocou a língua para fora e eu depositei a droga nela.

Nossa única parada é o mais longe do Novo México, possível. Eu e Madison vamos voltar de ônibus para Oakville, e o mais importante é que esses ônibus não venham do mesmo lugar. Madison pegou carona com a Banda que está indo para o Kansas, onde se apresentam em outros festivais de música.

Entre dirigir e cantar a madrugada passou rápido. Ainda estava escuro, porém pela hora do rádio logo amanheceria. Com algumas noções básicas de mapa, nos localizamos em Utah, posso plano havia dado certo, só precisamos chegar em uma rodoviária.

O nome da cidade ainda era desconhecido, a fome falou mais alto e nós paramos numa lanchonete 24 horas.

Entramos, sentamos em uma mesa vazia próxima a porta. A lanchonete já tinha alguns clientes, trabalhadores noturnos fazendo a pausa do café, eu apostaria.

Ivy pegou o cardápio e leu. ― Springfield, Uthah. Nós estamos em Springfield. ― ela gargalhou e fiz o mesmo mais, atraindo alguns olhares.

― Nós... só... temos que encontrar os Simpsons agora. ― disse ainda gargalhando.

Uma garçonete rechonchuda de cabelos grisalhos nós censurou com o olhar e se aproximou da mesa. ― Estão prontas para fazer o pedido?

― Sim... sim. ― Ivy falou gargalhando um pouco. ― Duas porções de panquecas, um café e um suco de laranja. ― a garçonete anotou e foi embora.

Falamos mais algumas besteiras era um esforço absurdo não rir, mas a nossa tática de não chamar atenção ainda continua. Percebemos que a garçonete trazia nossos pratos, agradecemos e perguntamos sobre a rodoviária. Ela nos respondeu que fica a poucos quilômetros e deu as indicações de como chegar. Algum tempo depois terminamos de comer, paguei a conta e deixei uma boa gorjeta para ela.

Chegando na rodoviária me despedi de Ivy ainda na van.

― Como você acha que vai ser nossa chegada na cidade? ― perguntei

― Não sei. Vai direto para casa?

― Tenho que ir não é mesmo, acho que a delegacia não é uma opção. ― constato.

― Minha mãe vai me mandar, tenho certeza! ― Ivy apoia a cabeça no volante.

― Digo o mesmo. ― ela pega o saquinho com as pílulas, ainda restam seis. Ela entrega três para mim.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Feb 08, 2019 ⏰

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