Capítulo 9

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Caso sofra ou presencie situações como estas relatadas aqui ou situações de racismo, homofobia, lesbofobia, transfobia ou qualquer outra forma de discriminação e violação de direitos humanos não se cale. DISQUE 100.

 DISQUE 100

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Vamos, vamos coloque suas mãos no fogo

Explique, explique à medida que eu volto e encontro o poder

Esta vez, esta vez embranquecendo e sente o perigo

Alcance, alcance de um extremo ao outro.
thirteen senses- into the fire

Coloquei o celular no bolso da calça, e saí do quarto totalmente nervosa, pensando se não seria melhor desistir

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Coloquei o celular no bolso da calça, e saí do quarto totalmente nervosa, pensando se não seria melhor desistir. Fazer o que Darla sempre me aconselhou. No entanto, eu já tinha prometido a mim mesma não voltar atrás. Não devia ter medo, afinal de contas era eu quem tinha decidido de forma voluntária. Muito mais ela já tinha feito por mim, eu só teria que filmar, tapar meus ouvidos e não olhar, apenas filmar, esse era o plano. Passei em frente da sala do D.r Scott, a porta estava entreaberta, Darla estava lá sentada sobre a mesa enquanto ele bebia um copo de whisky, mais que depressa, fui para o seu quarto.

Quando cheguei à porta dele, um calafrio percorreu-me a espinha ao abrí-la, tive que fazer o máximo de esforço para controlar o tremor de minhas pernas. Silêncio assustador pairava no ar, o cheiro de perfume estava forte. Entrei lentamente e encostei a porta devagar, era como se pudesse ouvir meus batimentos cardíacos, meu coração parecia saltar para fora do peito, eu precisava achar um lugar para me esconder, um lugar onde fosse possível filmá los. Porque logo agora isso pareceu ser uma péssima ideia? Não vai dar certo, tem tudo pra dar errado! Andei de um lado para o outro nervosa, pensando no que fazer, e quando fui até a porta desistindo do plano, parei e respirei fundo, olhei bem seu quarto antes de sair. Sua cama estava arrumada, ao lado dela havia um criado mudo com alguns livros, talvez eu pudesse esconder o celular ali filmando e voltar de madrugada para buscar, seria menos perigoso de ser pega, só teria que achar um jeito de escondê lo, procurei algum buraco ou fresta para encaixar o celular. E então a porta foi aberta com tudo. Gritei me assustando, isso não poderia estar acontecendo, não era para ele estar ali, não agora. Sua expressão era de surpresa por me ver ali, mas logo a surpresa foi substituída por um sorriso, um sorriso de quem ganhou seu presente de Natal favorito, encostando a porta devagar veio em minha direção, não sabendo como reagir fiquei paralisada no lugar, ele chegou perto tocando o meu rosto com a ponta dos dedos.

Anjo Negro (Concluído)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora