Swin

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— Estão cercando a família dela em Connecticut, não era esse o combinado, ele não pode infringir as leis internacionais e tentar contra a família de Lauren ou de seja quem for. – Allyson era incisiva em citar com tanta energia o que acabara de saber pelas fontes americanas que deixou responsável por cuidar da família da historiadora. Al Sisi se aproximou deles, enviou seus próprios agentes insanos para cercá-los.

— Ele não será capaz de matá-los. – Ursel afirmou, era realmente duvidosa em suas próprias palavras, mas tentava tomar todo o ânimo para si mesma. Allyson negou ao franzir o cenho em negação.

— Olhe bem, isso está passando os limites ele é sim capaz de assassinar os pais de Lauren, preciso intervir AGORA nessa situação, os pais dela precisam ser retirados de casa imediatamente! – Era muito além das reputações, a diretora da CIA não estava mais importando para discrições e formalidades, tinha suas semelhanças a visões do soberano presidente do Egito, mas o seu limite já havia chegado.

— Ele tem algo maior, talvez tenha se aproximado deles por garantia de que vai receber sua gorda parte, deixe assim, não precisa intervir com os pais dela, as ações que vão desencadear vão garantir que saiam bem dessa. – Era novamente o tom convencido dela que dominava, tentava ser soberanas decisões.

Allyson puramente não concordava com absolutamente nada do que a diretora do Museu de Bruxelas tinha a falar.

— Estamos assumindo um risco caro, se isso sair pela culatra ela morre junto com os pais e leva consigo todos nós. Al Sisi é um homem incalculável, ele tem ações inesperadas assim como Karila, não é um leigo, ele não relutaria em matá-los para chantagear Lauren, ou demarcar terrenos. – Estava em seu limite.

— Ele vai ter exatamente o que deseja, não há motivos para chantagear ninguém. – Ursel decretou por fim, sua voz era autoritária, algo bastante diferente de sua postura casual. Allyson negou de maneira veemente com o rosto, não gostava de terrenos inseguros, mas havia aceitado aquele acordo no início, não havia mais tempo para retroceder, não era?

Estava claro.

— Quando vamos enviar o envelope para Al Sisi? – Perguntou diretamente a Ursel que tinha o indicador no queixo.

— Amanhã à noite teremos uma oportunidade perfeita, Karila decidiu que quer dar uma última festa em comemoração as nossas descobertas, no hotel onde estávamos hospedados, é a despedida perfeita, ao receber o conteúdo ele deve agir no máximo até o almoço do dia seguinte a festa, tempo suficiente para finalizar tudo e mandar todos os historiadores para casa com sua escolta armada. – Estava satisfeita.

— Com toda a situação atual, tudo vai se tornar complicado, a população está demonstrando apoio a ela nas ruas, os bairros de subúrbio estão convergindo a um apoio massivo, estamos tentando a todo custo silenciar estas vozes, mas é complicado que isso não exploda em nossa cara, ela já presenciou o apoio. – Allyson informou a Ursel que se sobressaltou, seus olhos curiosamente calculado a agente americana.

— E teve alguma reação? Ela esboçou que reagiria?

Allyson negou.

— Tudo o que sei é que ficou extremamente admirada e atônita, não parece entender que tem apoio.

Ursel assentiu, ainda pensativa.

— Essas vozes precisam ser caladas. – Afirmou.

— Ela não sairá em público até o envio do envelope, pelos cálculos não há como apoiarem-na nesse meio tempo, e mesmo que apoiem-na depois, já não importará, tudo já vai ter acontecido. Entregamos tudo a Al Sisi, todo o banquete repleto, e saímos do jogo, é simples que nossas promessas se mantenham firmes e não rompidas. – Ela estava segura de sua decisão.

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