37. Metal e Carne

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Hellou genteee, já venho deixando aqui um aviso!

Esse capítulo pode ter linguagem forte e gatilho de abuso sexual! Não é nada grafico e explicito, masss fica ai o aviso. Boa leitura!


A porta pesada da cela úmida se fechou atrás de mim, e minha mente começou a traçar as diversas hipóteses de fuga que a situação permitiria assim que a escuridão tomou o lugar

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A porta pesada da cela úmida se fechou atrás de mim, e minha mente começou a traçar as diversas hipóteses de fuga que a situação permitiria assim que a escuridão tomou o lugar. Eu não iria aceitar aquela situação tão fácil. Eu quase ri de minha própria situação. Inocente, era algo que definitivamente não era. As terras sem lei não eram tão diferentes dos reinos afinal. Tudo era uma questão de poder, seja ele vindo de força bruta, ou de tolis.

A partida de Modesh tinha sido como uma lâmina afiada em meu estomago. Tinha me acostumado com sua presença, ao meu lado e em minha mente. Sua companhia era algo acolhedor, apesar da frieza estranha com que ele via o mundo e as coisas. Eu sabia que tinha feito algo que provavelmente ele nunca perdoaria. Modesh era orgulhoso, e apreciava sua liberdade, acima de tudo, mesmo quando apenas tinha dado a ordem pensando em seu bem-estar. O dourado era incrível, sem dúvidas, mas não contra centenas de dragões.

Modesh... Tentei, ninguém respondeu.

O vazio se apertou ao meu redor, e tive que engolir o bolo que se formava em minha garganta. A raiva borbulhava em meu sangue, implorando para que eu a usasse. E eu planejava fazer isso, assim que tivesse uma chance. Eles não sabiam minha identidade, não tinham ideia do que eu era capaz, e poderia facilmente usar isso ao meu favor.

—Abra. —Escutei do lado de fora.

—Mas reitor, não podemos deixar condenados de assassinato ter contato com ninguém até a hora da execução. —Outra voz falou, fazendo meu corpo ficar em alerta.

Eu estava sem armas. Sem ouro. Estupidez, levada assim que me tinham sob controle.

— Abra.— Ouvi novamente.

— Reitor, por favor...

— Vai me fazer repetir, soldado?

— Não senhor.

Um sorriso sombrio se formou em meus lábios quando a porta se abriu lentamente. Revelando um homem alto e gordo, vestido de forma nobre, em vestes vermelhas de mago. então aquele era o novo reitor da academia de dragões da madeira.

— Eu queria conhecer a assassina de meu filho. — Ele falou, dando um passo em minha direção, acompanhado pelos dois soldados que tinham me arrastado para aquela cela. — Ouvi dizer que é talentosa. Mas mesmo assim não passa de uma garotinha.

Não falei.

— A menina do reino da areia nos contou por que fez o que fez. Ela nos disse que você matou Felinde para protegê-la. — Algo estava estranho, ele, ao contrario do que qualquer um esperaria, não demonstrava nenhum tipo de reação. — Meu filho sempre teve gostos peculiares. Uma puta do reino da areia....

A Cavaleira de Dragões (Completo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora