E se a história fosse contada pela vilã? Que teve o namorado lindo arrancado de seus braços pela bela mocinha?
E se o seu final não fosse apenas ser a mimada e vingativa da história? E se ela fosse muito mais que uma simples loira bonita e popular...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Depois que entro dentro do carro de Henrique, ligo para o meu motorista dizendo que ele não irá precisar me buscar na escola.
Estou me sentindo tão fraca, minha cabeça parece pesar umas 100 toneladas.
— Vem cá — Henrique me chama, ele está sentando ao meu lado. Ele percebe que não me mexo, então coloca seus braços ao meu redor e puxa minha cabeça para descansar em seu ombro. — Melhor? — ele pergunta. Eu apenas concordo de leve com a cabeça.
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Eu não deveria deixar ele me ver tão impotente e fraca, mas eu ainda estou sentindo como se tivesse sido atropelada.
Quando chegamos ao restaurante, ainda fico abraçada a Henrique, pois estou com medo de não me aguentar em pé.
Benjamin era louco para me trazer aqui, mas eu nunca aceitei. Estou sempre de dieta e lugares como esse não servem salada.
Eu me sento em uma cadeira em frente a dele. Ele ainda me olha daquele jeito preocupado, como se eu fosse de vidro.
— O que você comeu a manhã toda?
— Acho que uma maçã.
— Uma maçã? — ele pergunta, incrédulo. — Você está sendo sustentada a manhã toda por uma maçã? Agora eu estou muito surpreso por você não ter desmaiado!
— Não sinto muito fome — minto, dando de ombros.
A garçonete chega, com o cardápio, pronta para anotar nossos pedidos.
— Boa tarde, senhora — ele a cumprimenta, como o garoto educado e gentil que ele é. — Eu vou querer dois cheeseburgers com bastante bacon e duas porções tamanho família de batata frita com muito queijo, por favor. E também um milkshake de chocolate e um de morango, tamanho família.
— Você ficou maluco? Quer que eu saia rolando daqui?
— Você está ótima, Matilda. Você não precisa ficar passando fome para ser bonita.
— Ah, queria que meu marido fosse como você, querido — a garçonete fala, apertando as bochechas de Henrique. Ele da uma gargalhada contagiante para ela, e eu sorrio.
