Meus Olhos 2 - Capítulo 02

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— Eu desisto... é impossível resistir a você ou a esse sorriso... — Ela se inclinou para beijar a namorada. Bianca não hesitou dessa vez. — É isso que me deixa feliz... bastante feliz... — Eliza beijou a ruiva de novo.

Elas só pararam quando o carro atrás buzinou; o sinal já ficara verde. Rindo, elas foram até a escola. Mas, enquanto pararam o carro para estacionar, o sorriso da ruiva parou de ter qualquer efeito na namorada.

— Ah, merda... Não acredito que vou encarar esse povo todo de novo. — Eliza enterrou o rosto nas duas mãos. — Achei que tinha ficado imune aos rumores a essa altura...

— É o que eu ia perguntar... Não é que nem o começo do ano? Ou mudou alguma coisa? — perguntou Bianca em voz baixa.

— Eu fui o centro de um banco de rumores estranhos desde o carnaval, mas é a primeira vez que vou ser o centro por causa de algo real... Não sei se dá pra ignorar eles como tenho feito... e mais — hesitou Eliza, desviando o olhar. — Não quero que eles falem nada ruim sobre você — murmurou ela, as bochechas rosadas.

Bianca abraçou a cabeça da namorada com os dois braços, aproximando Eliza de seus peitos.

— Você é tão fofa que não é justo! Eu vou acabar me apaixonando tudo de novo!

— Cala a boca... sou eu quem digo isso... — Apesar do que falava, Eliza sorria. Esses peitos são poderosos demais... não tem como ficar brava com ela quando ela pressiona essas belezinhas no meu rosto... Se eu morrer asfixiada pelos peitos da Vermelha, morreria feliz.

Eliza não podia conter a vontade de massageá-los. O toque dela era ao mesmo tempo firme, porém gentil, do jeito que ela sabia que a namorada não conseguia resistir.

O abraço de Bianca ficou mais fraco quase imediatamente, seu rosto corando ainda mais.

Com um sorriso malicioso, Eliza deslizou uma mão sobre a barriga da ruiva.

— Ei, Vermelha. Se me levar pra outro lugar agora mesmo, eu vou fazer valer a viagem — sussurrou ela com uma voz doce, sua mão quase entre as pernas de Bianca.

Eliza não falava totalmente sério, mas também não era uma brincadeira total. Ela sabia que teria que encarar a escola eventualmente. Mas não reclamaria se namorada desse meia-volta e as levasse para longe.

Porém, enquanto provocava Bianca, Eliza parou de se importar com a escola ou os rumores que precisaria aturar. Só queria tocar a ruiva e fazê-la sentir prazer.

Ah, merda... é porque não fizemos nada há um tempo... Tô perdendo o controle...

Foi o último pensamento sem luxúria da jovem. No instante seguinte, Eliza deslizou os dedos dentro da calça de Bianca.

A ruiva respirou fundo e mordeu os lábios.

Já, Vermelha? Eu sabia que você mal estava se contendo. Que nem eu, pensou Eliza, tocando a feminilidade de Bianca sobre a calcinha. Primeiro, ela só acariciou levemente, seus dedos circularam em volta dos outros lábios que Eliza amava beijar.

A ruiva ficou molhada, estremeceu e soltou um gemido contido.

Ah, merda! Isso é fofo demais, Vermelha!

Para poder ouvir aquilo ainda mais, Eliza abriu a feminilidade da ruiva com o dedo indicador e anelar o bastante para poder colocar o dedo do meio lá.

Dessa vez, Bianca soltou um gemido mais alto.

— Eu mal estou fazendo algo e você já está tão molhadinha — sussurrou Eliza no ouvido da namorada.

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