🏡 Vizinho parte 7 || Imagine Coringa 🏡

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- Como assim " ele não é mais o chefe"?- Perguntei.

- Você não soube? Você é que a nova chefe agora.- Falou me olhando.- Isso tudo agora é sua responsabilidade. Ele deve ter te mandado uma carta no correio.

Tá de brincadeira comigo. Não consigo o responder, apenas fiquei parada tentando raciocinar tudo aquilo.

- Isso...Isso não tem sentido.- Falei.

- É só temporariamente, não se preocupa.- Disse.- Você era a única entre nós que sabia a senha do cofre, em quem mais ele devia confiar?

Exatamente, eu era a única entre os funcionais que sabia a senha, por que ele não devia desconfiar de mim?

- Bem, eu tenho que trabalhar.- Avisou.- Boa sorte aí, chefe.

Me deu um ombro amigo e foi embora. Eu ainda estava muito confusa.

- O que mais pode piorar?- Perguntei para mim mesma.

Se eu era tão irresponsável assim para não saber que meu chefe tinha me mandado uma carta me dando um parabéns pela responsabilidade do banco, porque eu deveria ser chefe daqui?

Olha para o chão e vejo uma carta jogada.  Me agacho para pegá-la. Era um Coringa. Algum capanga deve ter deixava cair, ou até mesmo aquele maluco.

Coloco ela em minha bolsa, sem que ninguém veja.

••••

- Parabéns!- Me parabenizou depois deu dizer que eu tinha acabado de virar a chefe no meu trabalho.

- Eu tô ferrada.- Me encolhi no seu sofá.- Eu não sou nem um pouco responsável. Eu já deixei meus peixes uma semana sem comer Jack! Se não fosse pela minha mãe, eu teria matado eles com minha irresponsabilidade!

- Não fala assim,- Tentou me reconfortar.- eu sei que você da conta.

- Você mal me conhece.- O avisei.

- Você não sabe o quanto eu te conheço S/S.- Me olhou sério.- Eu deixei marcas?

Lancei um olhar nada bom pra ele e tirei o cachecol, revelando os inúmeros hematomas em meu pescoço.

- Está feliz?- Perguntei, ele apenas riu da minha cara.- Isso é sério Jack! Quase que uma funcionária do meu trabalho viu! O que as pessoas vão achar?

- Que elas são lindas?- Se aproximou de mim e acariciou elas lentamente. Suas mãos quentes me assustaram. Seu toque era maravilhoso. Ficou analisando elas por um tempo.

Então ele se aproximou lentamente de mim rindo, colando novamente nossos lábios uns nos outros. A mesma sensação de ontem voltou.

Lentamente, ele foi me empurrando para de baixo dele no sofá. Sua língua vasculhou todos os cantos da minha boca.

Acariciei gentilmente  suas cicatrizes. No início ele se afastou um pouco, mas se conteve. Soltou gemidos de prazer. Abriu seus olhos separando o beijo, analisando cada parte da minha face.

Ele fechou seus olhos aproveitando o carinho que eu estava li oferecendo. Parecia que ele não recebia um a anos.

Elas era montanhas de carne irregulares, que ao mesmo tempo grotescas, eram lindas do seu jeito único.

- Como ganhou elas?- Perguntei. Ele nunca me respondia.

Ele me calou com um beijo lento e maravilhosamente bom. Se ele me calasse assim toda vez, eu ficaria calada para sempre.

- Não vamos falar disso agora.- Me deu um selinho.- Vamos continuar o que não terminamos ontem?

Sussurrou no meu ouvido, todas as partes do meu corpo se arrepiaram. Eu não estava preparada.

- Posso ir ao seu banheiro?- Perguntei.

Ele me olhou confusa, mas depois assentiu, me dizendo em que porta estava.

Subi as escadas nervosamente, abrindo a porta do banheiro e me trancando dentro dele. Respirei profundamente me olhando no espelho.

Abri seu armário procurando algo para melhorar meu hálito. Nada achei, então fui até o fundo do armário e achei uma caixinha. Abri ela.

Nela tinha um pó branco, algumas sombra pretas quase acabadas, e um batom vermelho. Do lado uma tinta verde.

Olhei confusa para tudo aquilo. Eu sei que Jack era pintor e tudo mais....Só que maquiagem? Não tem como usar maquiagem em uma pintura. Usamos tinta, não é mesmo?

Eu não sei como, e nem por quê. Mas a imagem do palhaço veio a minha mente. Sua imagem e de Jack ficaram por alguns minutos em meus olhos.

Derrubei a caixa com maquiagem no chão, arregalando meus olhos com a descoberta mais "burra" da minha vida.

As cicatrizes, a pintura, o jeito esquisito e sua mania de umedecer os lábios. Todas eram características tanto do palhaço quanto de Jack.

Jack era o Coringa.

Por todo esse tempo, meu vizinho era o criminoso mais procurado de Gotham. Eu dormia com a morte ao meu lado. Me senti tão burra com essa descoberta, a verdade estava bem na minha cara e eu não enxergava ela.

Eu beijei o Coringa, e iria fazer coisas com aquele maníaco.

••••••

Que revelação né? Kkkkkk

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