CAPÍTULO 1°

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*O LIVRO FICARÁ DISPONÍVEL NA PLATAFORMA ATÉ DIA 14/09/2022.
APÓS ESSA DATA A OBRA SERÁ MIGRADA.*

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Gente, esse livro não irá interferir em nada no outro que já está em andamento. Eu já estava com essa ideia na cabeça há um tempinho e quando eu penso em algo já gosto de deixar registrado para as ideias não escaparem.

Eu postarei aqui de acordo que eu posto no outro livro, então será um capítulo por semana assim como o outro!

Ps: a Sophia vive um relacionamento muito abusivo com o seu namorado e eu tenho certeza que isso irá causar raiva em vocês, mas no decorrer dos capítulos ela vai ir se libertando de tudo que a aprisiona, então tenham calma com ela que eu tenho certeza que no decorrer dos capítulos vocês irão ama-la, assim como eu amo!

No mais é isso, espero muito que vocês gostem e a opinião de vocês é muito importante pra mim, beijos e até o próximo capítulo!!!

Sophia Oliveira.

Hoje faz exatamente treze anos desde que meu pai se foi e mesmo depois de todos esses anos eu ainda sinto tanto a dor que a sua falta faz, pra ser sincera eu acho que essa dor nunca vai passar ou se quer amenizar.

Eu era apenas uma menina quando o meu pai faleceu, ele foi baleado bem na minha frente em uma operação na comunidade que eu vivia quando era criança. A polícia "confundiu" o meu pai com um traficante e atirou em seu peito duas vezes mesmo ele estando com uma criança ao seu lado apenas porque o meu pai mexeu em seu bolso pra pegar as chaves do carro, segundo os desgraçados que assassinaram meu pai eles só atiraram porque o viram mexendo no bolso pra pegar as chaves e eles acharam que ele sacaria a arma pra entrar em confronto contra eles.

Eu me lembro perfeitamente de cada momento daquela noite, ele agonizou por mais de quinze minutos e aquele bando de maldito não se deu nem ao trabalho de coloca-lo dentro da merda da viatura pra tentar salva-lo, eles o trataram pior do que um animal e o meu pai acabou morrendo por ter perdido muito sangue e não ter sido socorrido a tempo, aquele foi o dia mais triste de toda a minha vida!

Eu sei que eu posso estar enganada ou criando histórias malucas em minha cabeça, mas eu tenho certeza que eles só confundiram meu pai com bandido porque ele era negro, até porque nos meus vinte e três anos eu nunca vi nenhum policial confundir qualquer cidadão branco com bandido.

Eu cresci com um ódio tremendo por policiais aflorado em meu peito, mas com o passar dos anos eu amadureci e cheguei a conclusão que em qualquer área existe o racismo e o preconceito e a única coisa que me resta fazer é lutar contra essa merda de sistema racista.

Hoje em dia eu ainda tenho um certo receio de policiais e prefiro mante-los longe de mim porque cada um deles atraí um sentimento muito ruim em mim e eu não quero ter que lembrar daquela cena todos os dias em todos os momentos.

Me viro na cama puxando os lençóis, passo meus braços em volta do tronco do meu namorado e bocejo sentindo tanto sono que me faz ter vontade de ficar na cama o resto do dia.

Eu passei praticamente a noite inteira em claro porque quando o Luís está trabalhando durante a madrugada eu sempre fico preocupada e pra piorar a data de hoje me deixa tão abalada que eu não consigo dormir, nem comer e nem sinto vontade de fazer nada.

A Estagiária (DEGUSTAÇÃO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora