Capítulo 05 - O Diário: Ainda Elisabeth

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Yara olhou para Germano ainda recuperando o fôlego pela realidade virtual que lhe era mostrada. Era como se estivesse lá, participando das mesmas cenas, como uma observadora invisível.

Felipe continuava na mesma posição, parecendo se divertir muito com aquilo, vendo o impacto que sua criação estava causando em Yara. Mas também estava analisando seu trabalho e aprendendo. Observava cada acerto ou possível falha, que precisaria corrigir mais tarde. Embora estivesse prestando muita atenção à narrativa, a maior parte do tempo ficava olhando para Yara, procurando acompanhar cada reação dela. Estava cada vez mais apaixonado por aquela deusa de ébano.

Germano olhou para os dois e, então, continuou sua narrativa. Sua voz era suave, tranquila, quase impessoal:

— Não posso dizer que Elisabeth tenha sido tomada de surpresa pelo meu ato. Acho até que ela desejava aquela atitude, afinal, do jeito que estávamos devorando-nos com trocas de beijos e mordidas, continuamos sem qualquer vacilação da parte dela.

— Que assanhada! — gracejou Yara, mas já se arrependendo em seguida por tê-lo interrompido, gesticulou com as mãos pedindo desculpas.

A imagem 3D mostrava que Germano a imprensara contra a parede próxima à porta por onde tinham acabado de entrar. Continuavam num beijo interminável e as mãos dele já procuravam caminhos por baixo da blusa. Ela resolveu ajudar, antes que ele lhe arrancasse todos os botões. Foi rápida: enquanto a mão dele subia explorando sua pele, ela ia desabotoando a blusa para que nada o impedisse de alcançar seu objetivo final. Contorceu-se, agitando os ombros para livrar-se da peça incômoda. Agora, apenas o sutiã o separava dos seios tão desejados. Separou seus lábios dos dela, mordendo com força seu queixo, o pescoço, mordiscando sua orelha esquerda, fazendo-a soltar um gemido alto, longo e revelador. Passou a língua, descontrolado, por seu colo e pelo vale dos seios. Com os dedos, puxou a lingerie para cima, libertando-lhe os seios maravilhosos, que passou a admirar tão de perto, que seu hálito provocava ainda mais arrepios nos mamilos, totalmente intumescidos.

— Ela já não estava aguentando mais, ergueu a perna esquerda e a dobrou por trás das minhas, forçando-as para junto das suas, colando ainda mais nossos corpos. Elisabeth já sentia minha ereção intensa contra sua barriga, enquanto procurava posicionar-se para deixar seu sexo senti-la também. Eu agora mordia seus mamilos, ora um, ora outro, com intensidade e, em seguida, circulando-os com a língua incansável, acariciando-os, para depois voltar às mordidas fortes. Ela não controlava mais a intensidade de seus gemidos, desesperada com minhas carícias e querendo, cada vez mais, ter-me por completo dentro de si. Para Elisabeth já não importava se me conhecia há apenas algumas horas. Seus pensamentos estavam confusos, sua tão admirada racionalidade a estava abandonando...

— Foda-se a racionalidade! — ouvi-a sussurrando quase incompreensível junto ao meu ouvido direito, entre um gemido longo e outro. O desejo lhe dizia que era por mim que ela procurara por todos aqueles anos. E, naquele momento, ela queria ser minha, como nunca quisera ser de mais ninguém.

Pressentia que seus instintos de fêmea estavam ao máximo, sentindo o cheiro e o gosto de seu macho, enquanto eu estava mordendo, sugando com selvageria seus seios, fazendo seu corpo tremer, possibilitando-lhe sentir tremores e calores que talvez nunca houvesse sentido antes, por mais que tenha procurado. Apesar de imprensada por mim contra a parede, ela conseguiu abrir o fecho de sua saia, empurrando-a para baixo e depois a arremessando com o pé para longe.

Eu voltara a beijar sua boca, invadindo-a com a língua selvagem e voluptuosa. Tirava-lhe o fôlego, chupando e mordendo sua língua com força, causando-lhe uma dor inesperada, mas que não a faria separar-se de mim naquele momento. Pelo contrário: seu corpo estava prestes a explodir, seu desejo escorria por suas pernas já sem controle algum. Com as mãos, ela tentou chegar até o meu cinto, mas se atrapalhou. "Droga!". Fui em seu socorro. Com uma das mãos, abri o zíper da calça e liberei minha rigidez, já bem dolorida.

Amor Infinito  (Degustação: 21 capítulos)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora