Capítulo 18

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Deslocaram-se rumo ao Castelo de Safira pela floresta Dourada. No mundo Ava não existia ruas ou avenidas, eram feitas estradas pelas florestas que era parte dominante deste mundo e as pessoas que viviam neste mundo, usavam para irem de reino em reino.

O castelo de Safira era um local deserto com um imenso castelo rústico construindo dentro de uma fenda subterrânea. Havia uma escadaria no começo da fenda que levava ao castelo, quando já estavam perto da escadaria notaram uma figura feminina vestida com um traje prata e as alças caídas no ombro, a sua espera.

- Oi querida irmã. – Disse Safira. – Aguardei você com tamanha ansiedade. Até escolhi meu melhor vestido para a ocasião. Sabia que era questão de tempo para vir me visitar. Vamos entre, será um prazer resolver isto com diplomacia, claro. Sem guerra.

- Se não quisesse guerra Safira, não teria começado uma.

- Então entregue a coroa que por direito sempre foi minha, e acabamos. Talvez eu tenha clemencia.

- E a diplomacia? – Disse Zara.

- Verdade, vamos entrando minhas queridas, somente vocês. E os seus cachorros podem ficar em minha porta de vigia se quiserem. – Após dizer isto Safira começou a descer a escadaria.

Todos começaram a lhe seguir bastante desconfiados do que ela poderia está aprontando.

- Nós vamos entrar Rei Verde, esteja preparado para atacar caso seja uma armadilha. – Sussurrou Maya, a Grande Rainha. E desceram a escadaria até chegarem a porta.

- Estamos às portas de meu castelo, entrem somente as minhas belas sobrinhas e a minha irmã. – Disse Safira abrindo as portas.

- Não irei permitir que entre com elas, eu também irei. – Disse Enri.

- Se assim deseja, entre você e os outros dois moleques que vi no dia do carro, será um prazer.

Safira esperou que todos entrassem e fechou as portas, começou a caminhar e os demais a seguiam em direção ao salão do trono que ela havia feito.

Enquanto andavam notavam a decoração do castelo que era de extremo bom gosto, exceto pelas cores fortes das paredes que misturava cinza, preto e vermelho.

- Sempre admirei o vermelho, para mim sempre foi à cor da vida, cor do sangue. Vai ser a primeira casa que quero conquistar, a casa dos Vermelhos.

Noah mostrou-se passivo de ante do que Safira acabará de falar. Até que chegaram a uma sala imensa que não tinha porta, era um gigante salão em forma de círculo, todos entraram e pararam. Safira prosseguiu até sentar em seu trono.

- Sempre imaginei está cena, você vindo aqui implorar para mim, querida irmã. – Disse Safira sentando ao trono.

- Diga-me logo o que quer.

- Você sabe o que eu quero, deixe-me deliciar este momento. Entretanto se está com pressa para me entregar o mundo de Ava será um prazer.

- Devolva nossa irmã Anastácia.

- Ah claro, obrigada por me lembrar, querida sobrinha. “JULIAN TRAGA A PRISIONEIRA AQUI!” – Disse Safira aos gritos.

Julian trouxe Anastácia arrastada por uma corrente presa ao pescoço e aos pulsos, sua roupa estava maltrapilha e tinha alguns arranhões. Julian a puxava e a jogou diante de Safira, depois ele se pôs de pé ao lado do seu trono.

- Obrigada meu amor. Bom, está aqui sua filha. E admiro vir salva-la sem trazer a coroa, mais eu vou me contentar se suas filhas me entregarem os colares que elas carregam.

As Coroas - Mundo De AvaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora