Extinction (Jikook)

Degeneração (Parte dois)

Um mapa foi aberto na mesa da polícia, era toda a planta do aeroporto.

O Kim mais velho começou a falar, com Jungkook ao seu lado prestando atenção:

— A polícia do aeroporto e a secretaria da saúde foram os primeiros a chegarem, fecharam totalmente a entrada principal aqui. — Marcou com a caneta no mapa. — E as duas entradas laterais aqui. — Marcou novamente. — Não existem outras entradas pra entrar no terminal, acredito então que a melhor opção é pegar o helicóptero e entrar pelo telhado.

— Certo. — Jungkook recarregou sua arma.

— Irá só você e o outro policial que você escolheu? — O Kim ainda parecia incerto com a decisão do outro. — Não é melhor entrar com uma equipe e com o E'Dawn?

— Eu não sei o que eu vou encontrar lá dentro. — Respondeu caminhando até a entrada da tenda. — É o meu dever fazer o mínimo de vítimas possíveis. E'Dawn. — O chamou.

— Oi? — Respondeu entretido com o joguinho que Taehyung jogava.

— Eu já vou. — Disse. — Você é responsável pelo o que acontece aqui fora.

— Tá, tá. — Respondeu, quase sem ouvir o amigo.

Jungkook revirou os olhos, saindo em seguida, sendo acompanhado por um policial qualquer.

Entraram no helicóptero que seguia para o telhado do aeroporto:

— Está com medo? — Jungkook perguntou ao policial a sua frente, sem realmente se importar com a sua resposta.

— Não. — Mentiu. — Você está?

Jungkook apenas sorriu de lado, vendo o helicóptero pousar no telhado.

Os dois desceram, caminhando até uma porta que havia ali:

— Ainda dá tempo de desistir. — Jungkook provocou, ligando a luz de sua arma, que ficava em cima da mira.

— Eu estou bem. — O homem respondeu.

Jungkook deu de ombros, apontando a arma para a porta, e pedindo silenciosamente para que o outro a abrisse.

E assim o outro o fez, a abrindo de uma vez, fazendo Jungkook estar pronto pra atirar seja lá no que estivesse atrás da porta.

Mas não havia nada além de uma escada vazia. Jungkook prontamente entrou, mirando nos degraus e nos próximos andares, vendo que não havia nada ali.

Fez sinal para que o homem o seguisse e lhe desse cobertura.

E assim o fez, descendo aqueles andares escuros sem pressa nenhuma.

Chegaram no andar que seria o destino, estava tudo em silêncio, o escuro atrapalhava o policial que acompanhava Jungkook.

Já Jungkook, mantinha sua mira firme, já era acostumado a fazer suas missões no escuro, e não se importava ou sentia diferença ao ter só a luz da lanterna para guia-los.

Chegaram em uma porta, Jungkook sabia que não encontrariam nada ali, mas permitiu que o homem que o acompanhava a abrisse.

Precisava descobrir com o que estava lidando, mesmo se fosse preciso perder seu companheiro de missão, como se ele fosse uma isca.

O homem entrou com cuidado na sala, o que mais seria o escritório do aeroporto, vendo vários computadores, alguns em cima da mesa, e outros quebrados no chão, mas todos com marca de sangue.

Jungkook ficou parado na porta, observando o policial caminhar para o meio dela:

— Olhe. — O homem disse. — Há uma pessoa ferida ali. — Correu até ela para tentar ajudar.