Capítulo 51 - Kyungsoo

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Quando Jongin disse que ia fazer com que eu sentisse vontade, ele não estava brincando: agora ele me causava vontade o tempo todo... A minha mão já até doía, se sabem a quê me refiro.

Quase sempre, Jongin ia ao trabalho com um look mais ou menos formal; pelo menos foi assim desde que eu o conheci: uma calça social e uma camisa fina, ou uma calça elegante e uma camiseta; sempre com sapatilhas e sua bolsa negra. No entanto, nesta manhã, Jongin passeava pela casa com a calça social azul mais apertada que pôde conseguir e com a braguilha aberta, de modo que a sua apertada boxer cinza sobressaia-se. E não vestia camisa. Eu, recém tinha deixado o bebê no berço e saí para tomar o café da manhã quando o vi sentar-se com as pernas bem abertas, deixando-me pouco para imaginar.

— Desde quando você passeia semi nu pela casa?

— Você tem razão... Antes eu era muito tímido, não é? — e me presenteou um desses sorrisos de meio lado.

O café da manhã não estava descendo muito bem pela minha garganta, então levantei para pegar mais café e quando eu estava debruçado, Jongin encostou-se em mim para alcançar uma xícara no armário.

— Já tem xícaras na mesa — informei o óbvio enquanto tentava me controlar depois de sentir o seu pacote na minha bunda.

Sujas — sussurrou em meu ouvido. — Acho que estão sujas. — E pensei em muitas coisas apenas com a palavra "sujas".

Aah Moreno filho da mãe!

— É isso mesmo e não que você queira me excitar... — devolvi ao encará-lo uma vez que ele se afastou.

Fez cara de bom menino.

— Por quê? Você se excitou?

— Não sou tão fácil assim, Moreno — menti. Eu era bem fácil, aparentemente, porque eu já estava meio duro.

Durante as noites, ele dormia semi nu ou se agarrava à mim. Me roçava disfarçadamente ou fazia gestos inocentes e sensuais. Quando conversávamos, tudo o que saía de sua boca tinha duplo sentido.

Eu nunca tinha visto alguém querer me foder tanto antes... Bom... sim, Kris, mas esse era um idiota que não se cansava de me pedir o cu de maneira literal.

Agora, Jongin... Esse sim, estava ganhando-o a pulso. Oh, sim!

Na tarde de sexta-feira, alimentei Taeoh na cama e depois de fazê-lo arrotar, o carreguei entre as minhas mãos e o levantei sobre o meu peito enquanto eu estava deitado. Eu gostava de como ele movia os seus pezinhos dando rápidos pisões como se tentasse correr, ele fazia isso toda vez que eu o colocava desse jeito; Jongin disse que era outro reflexo.

— Bichinho, você é tão pequeno... Quer dizer, eu sei que eu não sou alto, mas tenho esperanças em você. Cresce! Cresce, parasita, cresce!

— Ele não é um bicho e nem um parasita — me repreendeu Jongin saindo do banheiro. — Pare de chamá-lo assim.

O que esse Calcutá acreditava que era para me dar ordens? Era MEU bicho, saiu da MINHA pança, e eu o chamava do jeito que me desse vontade.

Continuei brincando, levantando-o e o descendo um pouco porque, eu aproveitava para exercitar os músculos dos meus braços.

— Você é um parasita de chocolate. O que você acha? Hã? Taeoh: o chocolatinho — sua pele não era tão branca como a minha; tinha herdado a deliciosa cor de Jongin. — "O chocolatinho parasita".

Uma fonte de vômito caiu sobre o meu peito.

— Você ganhou por merecer — zombou Jongin enquanto carregava o bebê, e eu tirei a camiseta suja na frente dele.

Projeto Haema Hippocampus [Tradução PT-BR]Where stories live. Discover now