Esmagada pelo mundo que lhe negou a chance de aflorar seus sonhos, Maxine uma jovem circense odiava ser fraca e detestava viver em um mundo cheio de desigualdades onde nem sempre o mérito próprio era considerado.
Motivada em dar uma vida melhor...
Aviso: o vídeo da capa representa uma cena deste capítulo. ✩ೃ ◎ ｡ ﾟ ✩ ﾟ ｡ ◎ ೃ✩
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" Novas portas se abrem. Novos dias aparecem, velhos sonhos realizam-se."~ Desconhecido.
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O Recomeço.
Maxine após 1 ano de recesso em seus estudos ao qual ela havia tirado para se dedicar a sua pequena Hope, esse nome cheio de significado que ela escolhera para sua filha. Esperança foi o que ela trouxe em sua vida, para ser capaz de ir atrás mais uma vez em busca daqueles sonhos despedaçados.
Max decidiu fazer sua especialização em Sweet Amoris, ela havia jurado nunca mais voltar para lá, mas a oportunidade de conseguir um estágio como assistente do atual diretor do Louvre que promove os mais belos espetáculos artísticos ao redor do mundo, era a chance dos sonhos, de qualquer estudante de artes, pois a oportunidade de conseguir estabilidade através desse estágio que selecionava os melhores estudantes era o primeiro passo para obter sucesso em sua busca.
Decidida a não deixar que nada e nem ninguém atrapalhe seu caminho, ela então partiu sozinha e ao fazê-lo decidiu que parte de seu coração, aquele que guardava os mais singelos sentimentos, ficaria ali no circo com todos que ela amava.
Maxine era uma garota de talento e com um tremendo intelecto, possuia notas perfeitas de sua antiga instituição ao qual ela estudava por meio de uma bolsa. Por sorte ela havia conseguido adiantar sua grade e para justificar sua ausência de 1 ano na Anteros, conseguiu atestados e laudos médicos falsos de uma doença. Para que seus planos pudessem fluir, ela preferiu ocultar sua gravidez e a existência de Hope, não era algo do qual ela se orgulhava em fazer, mas necessário ao seu ver.
Chegando em Sweet Amoris ela alojou-se em um velho casarão que por fora parecia um prédio antigo de uma senhora idosa, a qual ela havia conhecido na época da escola, Maxine havia conquistado a amizade de Amélie, pela sua personalidade diferente a jovem garota um dia havia visto uma típica viúva já de idade solitária na beira do lago do parque jogando pequenos pedaços de pão aos peixes e sem cerimônias se aproximou para conversar.
Amélie que terminou sua virtuosa juventude sozinha, nunca teve filhos e nem havia mais parentes vivos, havia acabado de perder seu marido, quando os ventos lhe trouxeram uma amizade incomum com uma garota adolescente que passou a lhe fazer companhia na hora do chá, dando um novo frescor em sua vida.
Às duas nunca perderam o contato e Amélie prontamente disponibilizou seu lar para que Maxine viesse morar com ela. Ao desembarcar de taxi na frente do velho prédio, que já estava desgastado pelo tempo, mas que remetia aos anos 80, apesar de velho tinha seu charme. Maxine entrou prontamente usando às chaves que Amélie havia lhe enviado pelo correio, já que ela por enquanto não poderia estar presente, devido a uma viagem que segundo a velha senhora seria para se reencontrar com seu espírito interior.
A casa de Amélie era aconchegante e estava completamente organizada, após acomordar suas bagagens em seu quarto, Maxine avistou algumas cartas endereçadas a ela, ao que pareciam ser as instruções de sua velha amiga. Ela então sentou-se diante da imensa janela da sala para ler calmamente enquanto a chuva de inverno começa a cair lá fora.
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