XVI - O INADIÁVEL

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Olá pessoal!

Existem situações em nossas vidas que adiamos o confronto, tentando muitas vezes nos proteger do sofrimento.

Foi exatamente isso que Isabela fez, viveu vinte e cinco anos em meio as sombras, mas agora o passado bateu em sua porta e tornou-se inadiável esse embate.

Contudo Bela vai se divertir, com as revelações que Eduardo lhe fará.

Espero que gostem desse momento tão íntimo vivido por nossa querida Isabela.

Encontro vocês no final desse capítulo!

Encontro vocês no final desse capítulo!

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O Inadiável

Logo que deixaram o hotel e os celulares entraram em área, o telefone de Joana tocou. Ela atendeu.

— Boa tarde, Ulisses! Está tudo bem!

Uma pausa.

— Aqui também está tudo de acordo com esperado! Passamos o dia fora da cidade, por isso os telefones estavam fora de área. Quando chegarmos em casa, ligo para você, não se preocupe.

Mais uma pausa.

— Pode providenciar. Isso mesmo. Tchau.

Desligou.

Joana não precisava falar qual era o assunto. Mesmo sem ouvir o outro lado, todos sabiam do que se tratava. O coração de Isabela ficou apertado, mas não adiantaria ficar com dúvidas; agora que sabia o paradeiro de seu pai, tinha que enfrentar a situação e esperar o resultado.

À noite, depois do jantar, Bela foi para casa e ficou esperando Eduardo, que havia pedido para conversar com ela a sós. Quando ele entrou e sentou no sofá, ela percebeu que ele estava diferente. Estava inquieto, como se tivesse que tratar de um assunto muito sério.

— Eduardo, o que está acontecendo? Você está estranho — Olhou-o intrigada.

— Estou com medo de você ficar chateada comigo — respondeu por fim, criando ainda mais mistério.

— Você já me fez ficar chateada tantas vezes, não será essa a primeira... — respondeu francamente — Fala. Você não é de fazer rodeios, sempre fala o que quer e como quer, doa a quem doer.

— Ei, calma, também não é assim. Você me vê desse jeito? — Perguntou assustado.

— Foi assim que você se apresentou a mim. Lembra? — Respondeu pensativa.

— Não. Não lembro. E se foi, era por força da circunstância — defendeu-se.

— Não concordo. Seu pai confiou em mim desde o começo.

— Meu pai é um sonhador — contra-argumentou, irritado.

— Viu! Você é sensato até demais, a ponto de se achar no direito de julgar as pessoas sem conhecê-las.

TUDO SE FEZ NOVOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora